segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Veneza, a cidade das águas.

Entrada de Veneza.
Localizada no Nordeste da Itália e famosa por suas regatas, festivais de cinema, produção de vidros e o seu famoso Carnaval com máscaras, Veneza já foi uma das principais cidades da Europa e hoje ainda é um dos principais destinos do continente, atraindo turistas por vários motivos: desde o romantismo presente em toda a cidade ou pela sua riqueza cultural e histórica. A origem da cidade é um pouco confusa, mas se conta que refugiados de outras cidades romanas que sofriam invasões bárbaras e hunas, se estabeleceram no local, criando a cidade. Outra corrente defende que pescadores romanos já viviam na área e estes que fundaram Veneza. O que realmente importa é que a região já foi um importante polo comercial e que contava com a maior frota de barcos da Europa em meados do século X. Com a queda de Constantinopla e a descoberta dos caminhos marítimos para a Índia e América no período das grandes navegações, a cidade teve seu declinioSe declínio e perdeu a sua importância no cenário europeu.
  
A cidade conta com um aeroporto que fica cerca de doze quilômetros do seu centro, além de uma ampla malha ferroviária. Uma das opções interessantes é tomar um ferry boat (http://www.alilaguna.com/) que operam em horários pré-estabelecidos e rígidos e levam o turista diretamente para o centro da charmosa cidade italiana. Para os que gostam de se programar com calma e planejar melhor a viagem, é possível a compra do bilhete do barco antecipadamente, evitando filas e possíveis lotações na alta estação. O passeio pelos canais que dão acesso à Veneza, ainda que no inverno, é fantástico e com uma vista panorâmica de toda a cidade e seus arredores. Sem dúvidas vale a pena.

E é no centro da cidade, que se encontra o cartão postal da cidade e uma das praças mais interessantes do Mundo: a Piazza San Marco (Praça de São Marco), que é um local que tem a maior concentração de turistas e pombos. Além disto, um fato curioso é que não se escuta sons de veículos, pois é proibida a circulação deles na cidade. Nos arredores da praça, é possível encontrar diversos cafés e lanchonetes, além de outros monumentos importantes como a Torre Dell’Orologio (Torre do Relógio), o Campanário de São Marcos, as Procuradorias e a Ala Napoleónica. Um dos mais belos monumentos da cidade, que terminam a composição do cenário, é a Basilica Di San Marco (http://www.basilicasanmarco.it/eng/index.bsm), que é o maior exemplo da arquitetura bizantina e infelizmente afunda todo ano um pouco, o que se percebe ao caminhar internamente, com seu chão totalmente ondulado.

Embarque das gôndolas.
Não se limite a ficar na Praça de São Marcos, explore os becos de Veneza e conheça algumas das especialidades da cidade que é a produção vitrais. Entre eles, um dos lugares mais interessantes e que é possível acompanhar a produção desde o início é o Murano Vitrum (http://www.muranovitrum.com/), além de ser possível levar alguma obra de recordação para a sua casa. Por fim, uma viagem para a cidade sem um dos seus principais passeios nunca seria completa. Que tal passear pelos seus canais e diversas pontes, nas charmosas gôndolas presentes na cidade? O passeio varia de acordo com as atrações e o tempo de duração, e seus preços são entre 20 (vinte) e 40 (quarenta) euros. Lembrando que sempre é possível negociar esses preços.




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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Uma viagem para Genebra, Aosta, Assis e Ravenna.

Viajar sempre é fantástico e que tal conhecer vários Países, contemplando belas paisagens e momentos? Isso é possível na Europa, por conta da proximidade de uma nação com a outra. Passagens aéreas e de trens tem preços bastante atrativos e baratos, mas o legal é gastar um pouco mais de tempo, dispensando serviços como da Easyjet ou Ryanair e pegar a estrada. A rota de hoje esrá de Paris pra Ravenna, com paradas em Genebra (Suiça), Aosta e Assis (Itália).

Lac L'man em Genebra.
Algumas horas de estrada depois e logo após a fronteira, a segunda maior e mais populosa cidade da Suiça é encontrada. Localizada a oeste do País, Genebra foi classificada como a terceira cidade de maior qualidade de vida do mundo, além de ser a quinta mais cara do mundo para se viver. A cidade é palco de inúmeras organizações/ organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à conhecida neutralidade suíça. Como não poderia deixar de ser numa cidade com um alto índice de qualidade de vida, seu transporte público é excepcional e não possuem cobradores e nem roletas para o acesso, mas máquinas em cada ponto para que seja paga a “viagem”. Num intervalo de 01 (uma) hora é possível pegar quantos ônibus a pessoa quiser.

A principal atração de Genebra é o seu Lac L’Man, também conhecido como Lac d’Geneve, que é um grande lago, de águas bastante limpas e cheio de patos e outras aves nadando e sobrevoando. Nele, é possível observar um grande jato d’água, o Jet D’Eau, que dá um pouco mais de vida ao cenário. A região é interessante para a prática de esportes ou apenas uma caminhada em sua volta, além de contar com um relógio de flores no Jardim Inglês, de frente para a antiga fábrica da Rolex. Para quem gosta de uma bela vista, a dica fica por atravessar a ponte Mont-Blanc, que conta com uma vista espetacular. Para quem gosta de conhecer um pouco mais da culinária local e em seus ambientes mais populares, com mercados públicos, o de Genebra fica próximo ao lago e é possível ir andando. O restaurante Bistrot du Boucher (http://bistrot-du-boucher.ch/) tem um dos melhores foundes de queijo já visto, que acompanhado de um vinho branco Coup de L'Etrier, fica fantástico.

Mont-Blac visto da estrada.
Genebra fica para trás e curiosamente há uma nova travessia de fronteira entre Países: agora o turista retorna ao território francês e todos os caminhos acabam indicando uma cidade bastante charmosa, cravada no meio dos Alpes franceses, que é Chamonix. Destino perfeito para casais apaixonados ou amantes do esqui, a cidade vive basicamente de tudo que o inverno pode oferecer e já foi palco dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1924. Hoje, um vilarejo com uma das mais modernas e importantes estações de esqui da Europa, a cidade atrai turistas de todo o Mundo, que buscam um pouco de descanso, em meio a um clima agradável para levar de recordação. Um passeio oferecido a partir da Chamonix e que atrai diversos turistas, é o de conhecer mais de perto uma das montanhas mais famosas do planeta, além de mais alta do continente Europeu, o Mont-Blanc.

Degustação de vinhos.
Continuando a viagem, o próximo destino é a agradável cidade de Aosta, que fica nos Alpes Italianos e tem no seu caminho uma obra incrível, que é o túnel do Mont-Blanc, que liga as cidades de Chamonix, ao Vale de Aosta, na Itália. Seus pouco mais de 11 (onze) quilômetros de extensão, encantam quem passa pela sua extensão e complexibilidade, além de passar justamente debaixo da Agulha do Sul (Aiguille du Midi). Após percorrer o túnel por completo, se chega em Aosta, que é uma pequena cidade que fica nos Alpes italianos e como tal, é outra estação de esqui, um pouco mais modesta. Curiosamente um dos idiomas oficiais da cidade é o francês, inclusive com algumas placas no caminho com o idioma do País vizinho. Uma dica de hospedagem é um hotel bastante confortável e com uma cozinha tipicamente italiana, que é o Hostellerie Du Cheval Blanc (http://www.chevalblanc.it/en/). Com tarifas bastantes atrativas, ainda é possível provar de um spaguetti tipicamente italiano, acompanhado de um dos melhores vinhos do mundo e claro, italianos: o Brunello de Montalcino. A localização deste hotel é bastante favorável, uma vez que fica próximo de uma área central da cidade e é possível caminhar e conhecer alguns monumentos, como pontes e um mini Arco do Triunfo, que se encontra por lá.

Cidade Medieval de Assis.
Seguindo o roteiro, o próximo destino natural seria a admirada cidade de Veneza, mas deixarei para uma postagem especial. Essa alteração de destino nos coloca na proa da região da Umbria, que fica no centro da Itália, e tem Assis como seu principal atrativo aos turistas comuns e católicos. A cidade bastante medieval em toda sua arquitetura e estrutura é bastante pequena e possibilita a caminhada nos seus arredores. A localidade é aonde se registrou o nascimento de um dos santos mais importantes da Igreja Católica: São Francisco de Assis. Este é o motivo principal que torna a cidade um dos destinos mais procurados para diversas procissões, romarias e religiosos de outras culturas, além de historiadores. O ponto mais alto da visita a Assis é ao chegar na Basilica di San Francesco (Basílica de São Francisco), que foi construída em homenagem ao santo católico e é considerada patrimônio histórico mundial. Uma ótima opção para se almoçar ou jantar é uma trattoria que conta com boas massas caseiras e bons vinhos para se degustar, é o Ristorante Bibiano (http://www.tripadvisor.com/Restaurant_Review-g187905-d2418813-Reviews-Trattoria_Bibiano-Assisi_Province_of_Perugia_Umbria.html).

Caminhando por Ravenna
Por fim, chegamos ao último destino, que é uma viagem no tempo com a terceira e última capital do Império Romano do Ocidente. Palco do seu declínio e sua consequente queda em meados do século V, Ravenna é mais conhecida pelos seus diversos mosaicos presentes em suas igrejas, culpa da influencia do seu passado Bizantino. Além disto, é lá que se encontra o túmulo com os restos mortais de um dos maiores escritores, poeta e político italiano: o Dante Alighieri. Para quem não lembra, ele foi o escritor do famoso e épico texto da Divina Comédia (La Divina Commedia), que mostrava como as pessoas entendiam o mundo durante a Idade Média. Para os amantes dos diversos tipos de mosaicos, a cidade é uma referência no continente Europeu por conta dos diversos mosaicos restaurados e outros sendo produzidos atualmente.

Para os que gostam dos vídeos, pela interatividade, não produzi desta viagem. Ficarei na dívida, mas convido-os para acessar o canal e assistir outros vídeos, que por enquanto estão apenas em português. Basta acessar: www.youtube.com/ticoso.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Paris, a eterna "cidade luz".

Embarque para Paris.
Em meados do século X, um pequeno vilarejo situada numa espécie de cruzamento entre rios e estradas e no centro de uma região agrícola, tornou-se a mais importante cidade da França. Trata-se de de Paris, uma cidade referência em todo o planeta, que é cercada por inúmeros monumentos. Seja pelo seu papel político, econômico e social assumido ao longo dos anos, não há como negar que a cidade é um poço de história por todos os lados. Seja com a Tomada da Bastilha, que deu início à Revolução Francesa, dando origem aos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, ou com Napoleão que tornou uma mera cidade medieval numa cidade moderna. Os dados não mentem: a capital francesa é o destino preferido dos turistas do mundo todo, atraindo cerca de 30.000.000 de pessoas por ano.

Considerando o fato da cidade ser a mais visitada do mundo, não é tarefa simples encontrar bons hotéis a preços mais baixos, além de disponibilidade. Uma opção bastante confortável e em conta, é um hotel da Rede Accor, o Novotel Paris Est (http://www.accorhotels.com/gb/hotel-0380-novotel-paris-est/index.shtml). Apesar de um pouco mais afastado, no bairro de Bagnolet, ele conta com café da manhã incluso, além de uma área cercada por mobilidade e ótimo transporte público, como ônibus e metrôs, que levam para as atrações no centro da cidade. A estação mais próxima é a Gallieni, da linha 3 e que fica por trás deste hotel. Uma vez utilizando a estação, a dica fica por descer algumas estações depois, na République, aonde é possível pegar conexões com as linhas 5, 8, 9 e 11 ou na estação Opéra, que faz parte da mesma linha 3, com origem na estação Gallieni. De toda forma, o metrô e suas linhas são bastante simples de se entender, não há como se perder.

Champs-Élysées e Arco do Triunfo.
Uma das maiores atrações da cidade é a "mais bela avenida do mundo" ou simplesmente La plus belle avenue du monde, como os franceses chamam a famosa Avenida des Champs-Élysées. Cercada por cinemas, cafés, restaurantes, lojas de grifes famosas, a avenida é detentora do metro quadrado mais caro do continente europeu. Uma curiosidade sobre a origem do nome, é uma referência ao Campo Elísios, da mitologia grega, que era o lugar dos mortos. Sem dúvidas o mais interessante é ter bastante tempo para poder andar pela avenida, de ponta a ponta. Em uma de suas extremidades, é possível admirar um dos cartões postais da cidade, que é o Arco do Triunfo. O monumento foi construído como uma forma de eternizar as glórias e conquistas do Primeiro Império Francês, liderado por Napoleão Bonaparte. Depois de uma longa caminhada, o ideal é escolher um dos vários restaurantes e degustar um pouco dos sabores da capital francesa. Uma boa opção é uma trattoria, a Brasserie Vesuvio que possui uma Bruschetta que considero pedido obrigatório. Quem quiser conferir na próxima passagem por Paris, basta ir no endereço: 144 AV. Des Champs-Elysées 75008.

Moulin Rouge.
A próxima parada é num dos melhores lugares de Paris: o bairro boêmio de Montmartre. A região é considerada ao mesmo tempo assustadora e charmosa, por conta de suas ruas arborizadas. Além do mais, é possível acompanhar trabalhos de pintores de rua, artistas e claro, os diversos cafés e cabarés, símbolo da rua. Uma das vistas mais impressionantes da cidade, fica no alto da colina, aonde está o famoso Sacré-Couer, que já foi palco de comandos militares (por ser um ponto estratégico). Alguns dos mais famosos artistas eram frequentadores assíduos do bairro, como Monet, Van Gogh e Ronoir, o que certamente ajudou a trazer seguidores e transformá-lo e algo mais descontraído. Com o tempo isto não mudou, ainda é possível perceber no ir e vir das pessoas vários artistas de rua, criando suas peças ou simplesmente tentando fazer caricaturas dos turistas. Antes de iniciar a subida da colina, é importante parar para conhecer o Moulin Rouge, mais antigo e famoso cabaret da cidade e símbolo da noite parisiense. Este é o momento para se informar sobre os seus diversos shows, que apesar de caros, valem a pena e ainda dá direito a uma garrafa de champanhe por pessoa na mesa.

Ainda no bairro mais boêmio de Paris, todas as atenções se voltam para o ponto mais alto da cidade, que é
Sacré-Couer no alto de Montmartre.
a colina da Basílica do Sacré-Coeur (Sagrado Coração). Um belo templo com tonalidade clara, é um dos lugares mais visitados em toda a França, segundos dados. Símbolo máximo do bairro, sofre influências da arquitetura romana e bizantina, além de ter um formato de uma cruz grega e formando quatro cúpulas. Aproveitando a visita a esta catedral, é imperdível uma volta na Place du Tertre, que é rodeada por restaurantes, cafés e bares, que são ideias para se sentar, degustando um belo vinho "nacional" (que tal um Châteauneuf-du-Pape? Ou um Côtes du Rhône? Já sei, prefere um Bordeaux Supérieur!) e observar artistas criando diversos quadros ou fazendo caricaturas dos turistas que por ali passam. O interessante é sem dúvidas curtir o lugar e tentar sair um pouco do circuito turístico óbvio, andando pelas escadarias e ruelas do bairro e entender um pouco mais do charme de 
Montmartre.

Galerias do Museu do Louvre.
Uma atração imperdível e que é impossível de se conhecer em apenas um dia é o Museu do Louvre (Musée du Louvre), que está no Palácio do Louvre e é um dos maiores e talvez mais famoso museu do planeta. Se bem observado, o seu pátio central, aonde há uma pirâmide de vidro está alinhado com o centro da Avenida Champs-Élysées. Um espetáculo, que conta com as mais famosas obras do Mundo como a Monalisa, Vênus de Milo, Rembrandt, Michelangelo, entre outros. Para os que não gostam de obras de arte, mas preferem um pouco de história, é possível apreciar cerca de oito m Il anos da cultura de toda a civilização oriental e ocidental, como por exemplo, o famoso Código de Hamurabi, artefatos dos egípcios, gregos, romanos, entre inúmeras outras peças da Europa Medieval, Renascentista e contemporaneidade. Para se ter uma noção, o Louvre é o museu mais visitado do mundo e é preciso ter um bom condicionamento físico. Ao final do passeio, certamente os pés estarão doendo de tanto andar de galeria em galeria.

A exemplo do que acontece em Nova York, com a Macy’s, Paris tem a sua maior loja de departamentos e que não fica por baixo: a Galeria Lafayette (http://www.galerieslafayette.com/), que conta com cerca de 10 andares do mais alto padrão do consumismo mundial, repleto de lojas de grifes internacionais. Próximo dali, encontra-se uma filial do Hard Rock Café, que fica mais precisamente na 14 Boulevard Montmartre e segue o padrão de toda rede de lojas do mundo inteiro.

No centro de Paris, encontramos seu “edifício” mais alto e visitado da cidade. Trata-se da famosa Torre
Torre Eiffel a noite.
Eiffel
, construída no Campo de Marte, que fica na região central da cidade durante uma exposição mundial que ocorreu no local. Construída para honrar o centenário da Revolução Francesa, a torre foi construída para ser uma estrutura temporária e após a amostra ser desmontada. Conta a história, que prestes a ser demolida no início dos anos 1900, ela se salvou por ter seu grande valor como antena de transmissão, por incrível que pareça. Durante cerca e 40 (quarenta) anos o monumento ostentava o título de mais alto do mundo (com seus 324 metros), mas acabou perdendo o trono para o prédio da Chrysler, em Nova York. O fato é que a Torre Eiffel é o cartão postal da cidade e já recebeu mais que 244.000.000 de visitantes, desde sua inauguração. A dica fica em chegar no final da tarde, para curtir um bonito pôr do sol, além de acompanhar as luzes da cidade acedendo.

Por fim, vale a pena visitar a Catedral de Notre Dame, situado na Praça Parvis e rodeado pelas águas do Rio Sena. Essa catedral é uma das mais antigas da França e tem seu estilo gótico, característico da Europa. Um passeio muito interessante é nos barcos do Bateux-Mouchés, que são embarcações voltadas para o turista, para conhecer um pouco mais da história das pontes e da própria cidade, sob a perspectiva do Rio Sena.

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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Rosário, a "Chicago" da Argentina.


Cerca de 300km separam a capital da Argentina e destino de milhares de turistas brasileiros, de Rosário. A cidade ostenta alguns títulos curiosos, como o da “Chicago da Argentina”, segunda maior cidade do País e berço da bandeira, por ter sido o primeiro local em solo argentino aonde a sua bandeira foi içada, em fevereiro de 1812. No passado, a cidade tinha outro nome, o de Pago de Lós Arroyos e ficava ao sul do Rio Caracarña. Apesar de simples, Rosário tem diversas atrações culturais, noturnas e gastronômicas.


Desembarque em Rosário.
Por ser uma cidade universitária e pouco procurada pelos turistas, pouco se sabe da chegada, que pode ser por via aérea ou terrestre. A dica fica aos que estiverem em Buenos Aires e tiverem um pouco mais de tempo, para “esticarem” até Rosário. É possível alugando um carro ou optando pelos trens ou ônibus que saem da capital porteña com destino a Rosário. A partir do Brasil, a Gol Linhas Aéreas opera voos diários a partir de Porto Alegre e com duração de uma hora e vinte. O desembarque no aeroporto internacional “Islas Malvinas” assusta um pouco pela simplicidade. Nada de fingers, grandes freeshops ou variedade de lojas. É algo semelhante ao aeroporto de Fernando de Noronha.



Essa importante cidade argentina é bastante charmosa e acolhedora, além de ser possível conhecê-la da melhor forma: caminhando. O passeio começa na Plaza 25 de mayo, que além de ter sido o ponto de partida da construção da cidade, leva este nome em alusão à Revolução de 25 de Maio de 1810, aonde a Argentina declarou a sua independência, deixando assim de ser uma simples colônia espanhola. No centro da praça, há um bonito monumento que homenageia a liberdade da nação, chamado de Columna a La Liberdad. Localizada no Centro Cívico da cidade, a praça é cercada por importantes prédios como o Palacio de Los Leones, que é a sede da prefeitura local, além da Basílica Catedral Nuestra Señora del Rosario.

Vista panorâmica
Parque Nacional.
Não muito longe, é possível ainda seguir conhecendo um pouco mais da história argentina. Alguns metros da Plaza 25 de Mayo, encontramos o Parque Nacional da Bandeira, que é o lugar aonde Manuel Belgrano levantou pela primeira vez a bandeira da Argentina. Lá que se encontra o cartão postal da cidade e desenho da cédula de 10 (dez) pesos: o famoso Monumento à Bandeira. Sua arquitetura, com algumas influências europeias encanta com suas escadarias, colunas e uma torre principal. Entre suas colunas, há um fogo eterno e na sua torre principal, é possível subir para ter uma vista panorâmica de 360º de toda a cidade. A área do parque nacional é muito grande e acaba nas margens do Rio Paraná, aonde há várias atividades culturais e esportivas para crianças e adultos, além de um monumento que faz alusão as Ilhas Malvinas serem sempre da Argentina. Para quem gosta de curtir um pouco da gastronomia local, a dica fica por degustar os sabores que o restaurante VIP Rosário pode oferecer (https://foursquare.com/v/vip-rosario/4be33982d27a20a18794915b).

Desde mais novo, sempre fui para Buenos Aires, o que me permite fazer um comparativo: Rosário é uma espécie de mini Buenos Aires, por lembrar demais a capital argentina. Para os que acham a calle Florida dos porteños uma maravilha, precisam conhecer a calle Cordoba de Rosário. Além de ter uma estrutura similar, com várias lojas de grife, departamentos, livrarias, bancos e até cinemas, ela é mais organizada, limpa e movimentada, por incrível que pareça. A cidade é cheia de vida. Para os amantes de manifestações culturais como shows e música, é o local indicado. Não é difícil acompanhar vários dançarinos demonstrando seus passos de tango e encantando a todos quando passam, além de ser possível conhecer um pouco da música popular argentina. Sem dúvidas um espetáculo. Entretanto o melhor é poder ter tempo para sentar-se num café e passar um tempo observando o vai e vem das pessoas e dessas manifestações culturais, com tempo e calma.

Bar & Restaurante Flora.
Seguindo às margens do Rio Paraná, numa área de antiga estação ferroviária, encontra-se o lugar mais incrível da cidade: Puerto España. No passado, a área estava completamente abandonada e destruída e hoje é um complexo de restaurantes, academias de ginástica e casas de eventos para formaturas, casamentos e outros, totalmente reformado/ revitalizado. Não é a toa que a frequência é sempre muito boa nesta área, com público de todas as idades. Para os que gostam de manter a forma enquanto viajam, é possível fazer caminhadas na pista de cooper desenhada nas calçadas. Um restaurante bastante interessante, apesar de ter um preço um pouco mais elevado e um atendimento não muito bom, é o Flora. Ele fica na beira do Rio Paraná e possui mesas externas e internas. Outro restaurante que é interessante por permitir que você possa pescar seu peixe, tratar e comer na hora e fresquinho é o PK2 del Rio (http://www.costarosario.com.ar/PK2-de-rio.html).

Clima agradável do restaurante Capri
Já que o assunto é gastronomia, não poderia deixar de citar um dos melhores restaurantes da cidade que é o Capri (https://foursquare.com/v/capri/4c76984e66be6dcb008fc30f). Para os amantes de um prato bem feito e servido, este é o local ideal. Especializado em massas, ainda há um ótimo chamativo em especial para os brasileiros: o câmbio atual favorece demais. Apenas para ilustração, um jantar com calma, que teve duas entradas fantásticas, inclusive com caviar, além de cinco pratos principais e duas garrafas de vinho Trumpeter (cepa Malbec, claro!) custou cerca 920 pesos argentinos, que convertendo para o Real seria o equivalente a R$ 349,91 (trezentos e quarenta e nove reais e noventa e um centavos) a conta TOTAL. Lembrando que o local é fantástico e funciona com reservas. Ainda há pessoas que insistem em afirmar que é caro viajar para Argentina. Será? Em um dos melhores restaurantes da cidade, a conta total não chegou na metade de um similar em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Bar Beattles Memo
Para quem gosta de curtir uma noite, Rosário oferece isto em grande estilo. Possivelmente muito melhor do que os bairros de Palermo, Palermo Hollywood e Las Cañitas de Buenos Aires. Isso acontece primeiramente nos arredores da Rua Jujuy com uma cópia fiel dos famosos Hard Rock’s Café mundo afora: O Rock & Feller’s (http://www.rockandfellers.com.ar/). Para os amantes de ouvir astros do Rock, acompanhados de belos pratos e chopes, o lugar é este. O problema é conseguir achar lugar para se acomodar, uma vez que é um bar bastante procurado, mas há o pub, que é possível sentar-se no balcão e experimentar uma jarra de chope Qulimes e amendoins que são oferecidos como cortesia. Caso queira fazer um tour pelas casas noturnas, é possível. Duas quadras dali está outro bar temático e no mesmo estilo, que é o Johnny B. Good (http://www.jbgood.com/). A proposta é a mesma: reunir os amigos com música de qualidade com bebidas e comidas. Por fim, os amantes da banda inglesa The Beattles vão delirar com um bar temático exclusivo para eles. Além de você poder paquerar, beber e comer bem, passará a noite toda ouvindo hits da banda mais famosa do mundo e ainda contemplar prêmios, fotos e até um Yellow Submarine como decoração no teto.

Mais uma vez, já está disponível no meu canal do youtube (www.youtube.com/ticoso) o vídeo que eu fiz e mostro a cidade de Rosário. Para poder assistir, basta clicar em "play" no quadro abaixo. Espero que gostem. Curtam um pouco mais desta viagem, de uma forma mais interativa.

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terça-feira, 16 de abril de 2013

"Petrolina, Juazeiro... Juazeiro, Petrolina... todas duas eu acho uma coisa linda..."


Desembarque em Petrolina
Pernambuco é um dos estados brasileiros marcados pela diversidade cultural, seja na praia, no campo ou no semi-árido. Depois de conhecermos a o fantástico arquipélago de Fernando de Noronha, que tal ir rumo ao interior, para Petrolina? Junto com a cidade de Juazeiro, na Bahia, formam a maior concentração urbana da região do semi-árido no Nordeste do Brasil. Como se não bastasse, a cidade é a segunda maior de Pernambuco e possui o maior PIB (produto interno bruto) entre as cidades do interior do estado. A exemplo do que acontece no Chile, Petrolina tem um clima muito seco, apesar do exemplar sistema de irrigação, que é ideal para o cultivo de cepas, não sendo por acaso o título de 2º maior centro vinícola do Brasil, perdendo apenas para o Vale dos Vinhedos no Rio Grande do Sul. As diferentes técnicas de fertilidade do solo castigado pelo forte sol, além da forma de irrigação inspirada na Califórnia americana, faz de Petrolina um dos principais centros de exportação de frutas tropicais (melancia, uva, melão, entre outras) brasileiras para todo o mundo. 

Barricas da vinícola Ouro Verde
A região do Vale do São Francisco ainda está engatinhando no turismo, mas já é bastante forte o Entourismo, que é aquele para se conhecer vinícolas e a cultura do vinho. Particularmente, não resisto a uma boa degustação, motivo pelo qual fiquei bastante entusiasmado ao conhecer mais um município pernambucano. Na chegada em Petrolina, um veículo já aguardava para o início do passeio que iria ser na cidade vizinha, em  em Casa Nova, na Bahia. Lá se encontra uma das filiais da Miolo do Rio Grande do Sul, a vinícola Ouro Verde, que é uma das mais visitadas. Foi possível observar um espaço de cerca de 200 hectares de vinha plantada, aonde com ajuda dos guias muitas informações foram dadas, inclusive com o projeto de expansão até 2020, que é de duplicar esta área atual. A visita guiada se inicia pelos pelos tanques onde são produzidos os vinhos da casa, aonde turista ainda aprende curiosidades como as quantidades de uvas necessárias para a produção de uma garrafa de 750 ml de vinho, além de saber que para cada hectare cultivado/ plantado, irão resultar em cerca de 8.000 (oito mil) a 10.000 (dez mil) uvas. Querem produzir uma garrafa de vinho? Tudo bem, além de todo os processos rigorosos, é preciso ter incialmente 1kg de uvas, ok? Mais informações sobre a vinícola e esse passeio, basta acessar http://www.miolo.com.br/empresa/miolo_wine_group/vinicula_ouro_verde/.

Outro passeio imperdível para quem está na cidade é no bairro de Areia Branca. A entrada é marcante e impossível de não acertar o nome do local: o Bodódromo. Lá é o ponto de encontro de vários habitantes da cidade, além de ser uma das principais atrações turísticas, por ser um complexo gastronômico com cerca de 10 (dez) retaurantes e alguns bares. Este nome peculiar se deu no passado, quando nesta área era uma grande área de comercialização da carne de bode, que é um animal típico da região. Atualmente, é difícil experimentar esta iguaria, por conta do cheiro e a sua carne ser dura. Em lugar dele, a regra é oferecerem carneiro em diversas especialidades como carneiro assado (prato mais tradicional da região) e até lingüiça e pizza de bode. Um aspecto cultural e engraçado do pernambucano é que tudo é o maior e se não for, é o melhor. Por isso, não se surpreenda se ouvir de alguém que este é o maior espaço ao céu aberto dedicado a este tipo de prato do mundo, que realmente pode ser verdade.

Experimentando as uvas,
Outra vinícola visitada foi a Vitivinícola Santa Maria (http://www.vinibrasil.com.br/), que é controlada pelo grupo português Dão Sul, com ampla experiência, além de diversos prêmios internacionais. Fazendo um paralelo com a vinícola em Feira Nova, achei que esta é a que mais vale a pena, por conta da estrutura e instrução dos guias. São verdadeiras lições sobre o cultivo da uva, processos de fermentação do vinho e como degustar. Posso afirmar que chega a ser um passeio do nível ou até superior ao que fiz por duas oportunidades em Santiago do Chile, na vinícola Concha y Toro. O passeio se torna mais espetacular quando os guias oferecem uma visita aos campos de parreiras, aonde se há breve explicação do plantio das cepas e permitindo ao turista experimentar os sabores e perceber as diferenças, uva a uva. Dentre os inúmeros tipos, destaco as Cabernet Sauvignon, Carmenère e Shiraz. Para os que querem testar todos os paladares e perceber as diferenças de sabores de cada uva, é permitido experimentar ali mesmo cada uva. Como em toda vinícola, a visita se encerrou com uma ampla degustação de seus vinhos, que foram os da linha Rio Sol e com uvas de cortes Cabernet Sauvignon e Syrah.

"Carranca" com a ponte ao fundo
Não poderia deixar de fazer uma referência ao “Velho Chico”, apelido carinhoso ao Rio São Francisco, tão presente na cultura do povo nordestino. Petrolina (Pernambuco) e Juazeiro (Bahia) são banhadas e separadas por essas águas e chegaram a ter uma canção do já falecido Luiz Gonzaga (http://www.youtube.com/watch?v=t_70Bfif9BQ) que demonstrava todo carinho para as duas cidades.
O passeio começa numa travessia típica da região, numa pequena embarcação que funciona como ônibus coletivo, só que aquático e leva as pessoas de Petrolina, para Juazeiro em apenas alguns minutos. Ao chegar no lado da Bahia, troquei para um barco maior e a vapor, que iria iniciar um tour pelas águas do Rio São Francisco. O guia, passa aos turistas diversas informações sobre a importância do rio para a região, além dos aspectos históricos e outras curiosidades. Impossível não perceber a Carranca, que é uma escultura em forma humana ou de animal típica da região e feita de madeira. Inicialmente eram produzidas e colocadas na proa dos barcos que navegavam pelo “velho Chico” e depois passou a ser comercializado nas diversas lojas de artesanatos da região. O passeio, que dura cerca de duas a três horas, é regado a espumantes locais, culinária regional e muita música popular brasileira e regional, além de permitir uma parada para se banhar nas águas do "Velho Chico".

Tentei fazer um vídeo para mostrar um pouco mais do passeio, mas as filmagens ficaram com o som muito abafado e prejudicado. Vou ficar devendo, na próxima ida para Petrolina e Juazeiro, prometo o vídeo.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Fernando de Noronha, um paraíso em Pernambuco


Dando uma pausa nas viagens internacionais, chegou a hora de conhecer um pouco mais do nosso Brasil. O destino hoje é uma ilha que fica a leste do Estado do Rio Grande do Norte e formado por 21 (vinte e uma) ilhas e ilhotas. Trata-se de Fernando de Noronha, distrito do Estado de Pernambuco e dona de visuais de tirar o fôlego. Sua história nos leva ao período das grandes navegações portuguesas, aonde a ilha possuía um nome diferente do atual: Ilha de São João da Quaresma. Por volta de 1504, o monarca D. Manuel I resolveu doar a ilha para o então proprietário da capitania hereditária da época, que era o Fernão de Loronha. Desde então, a ilha passou a se chamar de Fernando de Noronha e após longo período abandonada, se tornou por muitos anos uma prisão. Esse polo turístico que conhecemos é recente e bastante aproveitado por conta da proximidade entre a ilha e as cidades de Natal e Recife, que favorece a ligação diária. Antes do pouso, os passageiros que escolheram o lado esquerdo do avião, serão presenteados com uma vista panorâmica da ilha, por alguns pilotos realizarem o contorno da ilha antes do pouso.
 
As portas do avião se abrem e se inicia o desembarque. Este é o momento curioso aonde é notório o movimento frenético de câmeras fotográficas e filmadoras dos turistas, que tentam registrar cada momento em Fernando de Noronha. Não é por acaso, afinal o turista se depara de cara com ponto mais alto da ilha, que é o Morro do Pico (321 metros) com as aeronaves de atores coadjuvantes. Registrados alguns desses momentos chega a hora de pagar a conhecida e de certa forma absurda “taxa de preservação da ilha”. O valor varia a cada ano e atualmente custa em torno de R$ 45,60 (quarenta e cinco reais e sessenta centavos) cada dia de permanência por lá. Para não perder tempo na chegada, é possível realizar o pagamento diretamente no site do Governo do Estado de Pernambuco (http://www.noronha.pe.gov.br/), bastando apenas entrar na outra fila do desembarque e comprovar o pagamento. Assim, o próximo passo é pegar a bagagem na modesta esteira e começar a viagem.

A impressão que fica é que independente do seu local de hospedagem, sempre haverá um transfer do aeroporto para o centro da cidade (na ida ou na volta). Tudo em Noronha é caro, mas basta visitar o arquipélago na baixa estação e constatar que é possível até negociar o preço de algumas atrações, além de conseguir hospedagens mais baratas. Isso acontece por conta da baixa procura pela ilha e movimento durante a baixa estação. Sem dúvidas o lugar mais central e interessante para se hospedar é o bairro da Vila dos Remédios, que é o centro histórico da ilha e se estende até o mar, se encerrando na famosa Praia do Cachorro. No bairro é possível encontrar supermercados, restaurantes, bares e inclusive o lugar de maior agito na vida noturna, que é o Bar do Cachorro.

Uma curiosidade é que em Fernando de Noronha se encontra a segunda menor rodovia do Brasil, com apenas 7 km de extensão. É parte dela que pegamos para chegar até a Baía de Santo Antonio. Por lá, encontramos o porto da ilha, e local de partida e chegada de diversas embarcações de pescadores e outras turísticas que mostram Noronha por outro ângulo. Por conta de um naufrágio no passado de uma embarcação grega, o navio Eleani Sthatathos, embarcações maiores não conseguem atracar no porto. Ao turista, duas espécies de cruzeiros são oferecidos: uma grande embarcação que oferece um passeio ao redor da ilha, com vendas de bebidas e comida a bordo, que custa cerca de R$ 90,00 (noventa reais), ou o meu preferido, que é uma lancha privada e custa R$ 1.000,00 (mil reais) a ser dividido pela quantidade de pessoas a bordo. A maior diferença é que a lancha é um passeio privado/ vip e com tudo incluso, inclusive comidas (churrasco e peixe pescado na hora) e bebidas (cerveja, água, refrigerente). De resto tudo é oferecido em ambas, como o famoso passeio de planasub, mergulho em um ponto no mar de dentro e o tempo de duração que pode ser 04 (quatro) horas ou o dia inteiro.

Jantar do Zé Maria.
A noite reserva uma atração que mexe com o paladar do turista. É o festival gastronômico do Zé Maria, que fica na pousada que leva o mesmo nome. Uma variedade de pratos feitos de frutos dos mares, saladas e carne, é de dar água na boca. Para poder aproveitar, é preciso fazer uma reserva e o pagamento no valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais), que dá direito ao buffet livre, mas com bebidas sendo pagas a parte. O dono do empreendimento e da ideia, o próprio Zé Maria, faz questão de apresentar cada prato feito, que vai desde pratos típicos do Nordeste brasileiro como carne de sol, até delícias do mar como peixes especiais, sushis ou saladas. Após o jantar principal, é oferecido uma outra infinidade de sobremesas. Sem dúvidas nenhuma vale muito a pena conferir.

O passeio mais procurado é o ilhatur (R$ 100,00), que todos devem fazer pelo menos uma vez. O tour é quase completo ao redor da ilha, não sendo incluído o passeio pelo centro histórico (que ñão será problema para quem estiver hospedado no bairro da Vila dos Remédios). Essa volta pela ilha é feita por veículos Land Rover, Hilux, L-200 ou Buggys e levam o dia todo. Por conta disto, é recomendado que se leve protetor solar, para aguentar os raios solares (que são bastante fortes), repelentes (contra os diversos mosquitos), bonés, sapatos velhos/ sandálias Crocs e etc. O importante é sentir-se bem e confortável, pois são muitas trilhas, com inclinações e solos diferentes.

Quem diria que a praia mais bonita do Brasil encontra-se tão afastada do continente, não é? Ela fica lá em Fernando de Noronha, na praia do Sancho. A primeira parada do ilhatour, só há uma forma um pouco incômoda de acesso a este paraíso: descendo uma escadaria numa fenda, além de outro trecho de pedras e areia até chegar até a praia. Seu mar bastante cristalino além de encantar, permite que sejam observados ocasionalmente algumas espécies marinhas e cardumes de peixes. Via de regra, os guias do passeio permitem um tempo, que varia de 30 (trinta) minutos a uma hora, para que seja possível curtir melhor essa maravilha da natureza, seja mergulhando ou apenas admirando.

Morro dos Dois Irmãos ao fundo.
Cenário de um dos mais conhecidos cartões postais da ilha, a Praia da Cacimba do Pare e Baía dos Porcos é onde está o famoso morro dos “Dois Irmãos”, que é apelidado de “Fafá de Belém”, por terem formatos de dois seios enormes. Além do acesso à praia, há inúmeras trilhas para o turista não perder um ângulo das belezas naturais de Fernando de Noronha. Em seguida, o destino é a Praia do Sueste, que possibilita ao turista um mergulho livre para poder ver de perto a diversidade marinha da ilha. Algumas espécies são bastante comuns nesta praia, como tubarões, arraias, tartarugas gigantes e inúmeros cardumes de peixes exóticos, que faz parecer que estamos num documentário do Discovery Channel. Tudo isto só é possível com o aluguel de R$ 15,00 (quinze reais) do material para o mergulho como nadadeiras e snorckel com máscara. A sugestão é cada um levar o seu próprio equipamento, uma vez que não acredito que eles lavem o “canudinho” do snorckel na devolução.

Praia da Atalaia, lembra o Caribe
A praia mais fantástica é sem dúvidas a da Atalaia. Esse nome é uma referência à Ilha do Frade que fica justamente na frente da praia e lembra o formato de um monge ajoelhado. Apesar de pequena, algumas regras são seguidas para a visitação, uma vez que o IBAMA tenta ao máximo preservar as características do ecossistema e das espécies ali presentes. Diariamente só é possível entrar 100 (cem) pessoas na praia, em grupos diferentes e que só podem permanecer nela por apenas 20 (vinte) minutos, além de não ser permitido o uso de protetor solar, bronzeador ou nadadeiras. O ideal é ir cedo, para aproveitar a maré baixa, que forma uma piscina natural com águas cristalinas, além de ser possível nadar com pequenos tubarões e arraias e observar diversas espécies de peixes e lagostas, por exemplo. Uma curiosidade é a profundidade da água, que é de apenas 80 (oitenta) centímetros. Desta forma, eles aconselham aos que não conseguem flutuar, usar um colete para não tocar os pés ou mãos no fundo da água e assim assustar as espécies que ali residem.

Que tal visitar a praia mais badalada da ilha? Localizada próxima ao Bairro da Vila dos Remédios, é uma excelente opção para o banho e mergulho com cilindro. A Praia da Conceição, que em períodos de alta estação e feriados é embalada com DJs e muitas festas também é ótima para se tomar uma boa cerveja ou caipirinha, conversando com amigos ou familiares. A melhor opção para isto é o Bar do Duda Rei (http://www.bardudarei.com.br/), que apesar de praticar preços muito altos nas bebidas, é bastante badalado. Para completar, o famoso Morro do Pico completa o visual do turista para a viagem ficar sempre na memória.

Filé de tubarão com camarão
Como um grande admirador dos tubarões, eu não poderia deixar de conhecer o Museu do Tubarão e conhecer um pouco mais dessas espécies aquáticas e ter a certeza, conforme estudos que eles não gostam da carne humana. Geralmente os ataques são erros de interpretação, que eles apenas abocanham o humano e soltam. Por lá também é possível provar uma iguaria: o bolinho de tubalhau. Um primo distante, mas de sabor parecido com o bolinho de bacalhau. O curioso é que antes mesmo de desembarcar na ilha, eu já pretendia experimentar a carne do tubarão. O bolinho foi frustrante, pois o sabor já era conhecido, mas quando entrei no Restaurante da Edilma e pedi um filé de tubarão bico fino coberto de molho de camarão, tudo mudou. É um prato bastante saboroso e vale a pena provar. Uma pena não encontrar facilmente essa iguaria no continente.

Não deixem de acessar o vídeo que fiz e está disponível no meu canal do YouTube sobre Fernando de Noronha. Basta clicar abaixo ou acessar www.youtube.com/ticoso: 


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cidades ao redor de Sydney, outro espetáculo australiano.


Conforme prometido na minha última postagem sobre Sydney, chegou a hora de conhecer um pouco mais das cidades que ficam nos seus arredores. Agora chegou a hora de visitar o Featherdale Wildlife Park, Blue Mountains, Hunter Valley (para os amantes dos vinhos) e a cidade de Newcastle.

Alimentando Canguros e Wallabies
Começando pelo parque Featherdale, ele fica a cerca de 40 (quarenta) minutos de Sydney e pode ser feito um transfer em vans e micro-ônibus que são alugados. Este passeio, que eu aconselho bastante, não faz parte da rota turística e pode ser também a ÚNICA oportunidade de poder interagir de uma forma especial com diversos animais típicos da região como os coalas e cangurus, por exemplo. Alguém já ouviu falar na ave mais perigosa do mundo? Trata-se do Casuar, um animal da família das emas e avestruzes, na qual uma patada sua chega a ter a mesma intensidade da força de um punhal, podendo inclusive decepar membros humanos. Além disto, é possível viver a experiência de alimentar duas espécies de cangurus, que apesar de semelhantes são bastante diferentes: os cangurus cinza e os wallabies. Apesar de ser uma experiência única, o passeio tem um tempo pré-definido de apenas uma hora ou uma hora e meia de permanência, depende da operadora/ transportadora.

Cidade de Leura
O passeio continuou com uma breve parada numa cidadezinha bastante agradável e charmosa. Trata—se de Leura, uma cidade que lembrou muito as cidades brasileiras de Campos do Jordão, em São Paulo e Gramado, no Rio Grande do Sul. Apesar do parentesco distante, as cidades preservam o clima de clima bastante acolhedor, além de inúmeras casas feitas de madeira e um artesanato local muito rico. Depois de renovar as energias, nada melhor do que seguir para um local místico e com visuais de tirar o fôlego: Blue Mountains. O nome, que remete a coloração azul, é uma referência à névoa que se forma ocasionalmente nestas cores, por conta das diversas árvores de eucalipto no local. Considerado Patrimônio da Humanidade, o local é cercado por altas florestas, penhascos, canyons e cachoeiras.

Por lá, encontramos um lugar cercado de mistério e lendas. São as famosas rochas das Three Sisters, que
Three Sisters ao fundo
tem uma lenda aborígene que conta a história de um feiticeiro que tinha três irmãs e uma delas queria se casar com um guerreiro da região. Durante vários anos de caminhada pela Austrália o feiticeiro procurou tribos que tivessem 03 (três) homens e que assim pudesse casar com as suas três irmãs. Por não ter achado e ter ouvido de uma delas, que ela poderia ter sido feliz se tivesse casado com aquele guerreiro, ele acabou por lançar um feitiço sobre as três e transformando-as num bloco de três pedras, alegando que assim elas poderiam entender que a felicidade de uma não significava a tristeza das outras. O visual é incrível, apesar de mais frio e com neblina em algumas épocas do ano.

Vinícola no Hunter Valley
Para os que amam fazer enoturismo (turismo para apreciar os sabores dos vinhos), chegou o grande momento em território australiano. A direção é o vilarejo de Cessnock, uma cidadezinha que fica cerca de 110km de Sydney e que conta com apenas 40 mil habitantes. Nesta região, que encontramos a mais antiga região vinícola da Austrália, aonde as primeiras vinhas foram plantadas em meados de 1820, o Hunter Valley. No passado, quando ali se iniciou o cultivo das uvas, constatou-se que o clima era parecido com o do sul da França, assim ideal para o crescimento das uvas. Os vinhos de corte Shiraz (que particularmente me agrada muito) são os mais famosos por todo o mundo, mas não se preocupem, cepas Merlot, Semillon e Chardonnay são muito boas, quando procedentes desta região. Algo bastante interessante quando estive por lá: cada vinícola lhe permite a degustação de vários vinhos e se você preferir, pode comprar e degustá-lo com seus amigos e familiares nas diversas mesas disponíveis no lado de fora. É uma espécie de picnic para poder experimentar todos os sabores da Austrália. Uma das vinícolas que estive e gostei muito foi a Roche Wines (http://www.winecountry.com.au/wine/cellar-door-tasting/pokolbin-rothbury/roche-wines).

Orla de Newcastle: bares e restaurantes
Por fim e aproveitando a proximidade com o Hunter Valley, chega-se na segunda maior cidade do Estado de New South Wales: Newcastle. Banhada pelo Oceano Pacífico, possui praias que ficam cheias durante os feriados e finais de semana, além de possuir um porto com capacidade de receber qualquer tipo de embarcação de carga ou passageiros. Conta-se que parte da população local tem como um de seus passatempos é olhar o vai e vem de navios que atracam no porto, inclusive com manobras diferenciadas pelos rebocadores. Particularmente, por alguns segundos virei um típico morador de da cidade, quando admirei o movimento de navios indo e vindo, degustando uma típica cerveja da Tasmânia, a James Boag’s (indico para quem gosta de cerveja diferente). O centro da cidade é um misto de construções novas e velhas, que foram restauradas após o ÚNICO terremoto ocorrido em território australiano, em 1989, e é interessante de se conhecer caminhando. De toda forma uma coisa é certa, para que algum lugar na Austrália volte a tremer, será necessário que se esteja numa festa e após a décima cerveja.

E aqui encerramos esse passeio pela terra down under. Apesar da distância com o resto do mundo, pretendo voltar por lá inúmeras vezes e trazer mais novidades para você que gostou. Ainda tem um terceiro vídeo, do meu canal no YouTube que conta com Blue Mountains e Leura. Curtam um pouco mais abaixo:


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sydney: uma das mais belas cidades do Mundo


Recentemente, estive presente num evento de lançamento do livro “Diário de um Clima”, da repórter da Rede Globo de Televisão, Sonia Bridi. Durante a apresentação da obra, tive a oportunidade de trocar algumas ideias com ela, sobre viagens em comum para lugares como África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Em seguida, algo curioso ocorreu: algumas pessoas que se encontravam no evento me questionavam qual o lugar mais incrível que eu já havia visitado no planeta. Particularmente acho uma pergunta um pouco difícil, pois acredito que cada lugar tem suas particularidades e atrativos, que os tornam especiais. Apesar de não ter como um lugar melhor que os outros, concluí que Sydney, a cidade mais populosa da Austrália foi um dos lugares mais FANTÁSTICOS que já estive.

Boeing 747-400 da Qantas
Saindo do Brasil a viagem é longa: se contarmos o tempo total, incluindo os voos dos trechos Recife – São Paulo/ São Paulo – Johanesburgo e Johanesburgo – Sydney chega-se a incrível marca de 22 (vinte e duas) horas voadas, sem contar os tempos de conexão nos aeroportos brasileiros, africanos e australianos. Tive a sorte de o voo ser operado por uma das melhores empresas aéreas do mundo, a Qantas, além de experimentar um clássico da aviação comercial, o Boeing 747-400. Chegando a Sydney. o transfer aeroporto/ cidade foi feito num táxi comum (estilo van), que comportava uma boa quantidade de malas e pessoas. A exemplo de outras viagens, são inúmeras as opções para ir do terminal do aeroporto até o centro da cidade.

É importante destacar que apesar de Sydney ser a maior região metropolitana da Austrália, não é a capital do País. Bastante organizada e com diversas opções para o turista, Sydney é uma cidade jovem que proporciona uma das melhores qualidades de vida do planeta, seja com seus parques, praias, bares ou restaurantes. Apesar de tantos atrativos, a cidade é conhecida internacionalmente por ter uma hospedagem de preços bastante elevados, perdendo apenas para Miami, Punta Caña, Rio de Janeiro e Nova York. Se você pretende ficar perto de várias atrações turísticas, a dica é se hospedar nas proximidades de The Rocks/ Circular Quey, que é repleta de bares, restaurantes e próximas ao cartão postal da cidade, a famosa Opera House e a Harbour Bridge.

Sydney Wild Life
Minha jornada iniciou no Darling Harbour, uma das áreas mais movimentadas de Sydney, que conta com uma variedade de atrações como bares, restaurantes, lojas, parques, hotéis, entre outras coisas. Caminhando pela região, encontra-se um cinema que possui a mais larga tela retangular de cinema 3D do mundo, que é no IMax Theatre Sydney. Além dos diversos monorails que cruzam esta região, possibilitando o deslocamento de um lado ao outro, o turista pode desfrutar de uma experiência única, que é jantar num antigo barco que fica ao lado da ponte e em frente à baía. Uma das principais atrações do Darling Harbour são o Sydney Aquarium, aonde é possível conhecer um pouco mais da vida nos rios e oceanos, além das diversas espécies de tubarão (incluindo o Grande Tubarão Branco); a Sydney Wild Life, com seus crocodilos, cangurus e a possibilidade de interagir com o animal símbolo da Austrália: o Koala; e por fim o novíssimo museu de cera Madame Tussauds. A dica é comprar um combo/pacote que inclui todas essas atrações por um preço reduzido e mais barato do que se comprado separadamente. Por fim, ainda é possível passear pelas baías de Sydney, nos diversos táxis aquáticos que podem ser simples lanchas ou até veleiros charmosos.

Um dos lugares mais agradáveis da cidade é o bairro de The Rocks, localizado entre o porto de Sydney e a Opera House e que, segundo a história foi o ponto inicial da povoação europeia na Austrália. Esta região nos remete à Europa, com suas ruas de coloridas, prédios históricos e antigos pubs. Além disto, a região concentra uma vasta opção de restaurantes, bares e pubs, e é palco de várias atividades culturais. Aproveitando todo este clima de festa, não poderia deixar de aproveitar o que o bairro tinha para me oferecer, inclusive conhecendo alguns desses pubs, que destaco o Löwenbräu Keller (http://www.lowenbrau.com.au/), no qual foi inevitável não me sentir na Alemanha, com a cultura da cerveja e Bierhaus, além dos conhecidos campeonatos de virar cerveja. Na disputa de quem bebe mais rápido, eu venci um coreano e mexicano que disputavam comigo, como mostra o vídeo do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=MB-93QBVKjo. Aos que gostam de joias e artesanatos locais, não deixem de ir aos sábados ao mercado presente nesta região que conta com diversos pontos de venda desses e outros produtos.

Taxi com a Harbour Bridge ao fundo
Logo ao lado chegamos a um dos lugares mais incríveis de Sydney: Circular Quey. Há os que defendam que The Rocks é parte deste bairro, enquanto outros afirmam que são apenas bairros/ distritos vizinhos. É em Circular Quey que está a maior parte das atrações turísticas da cidade e uma aula de sistema de transporte público EFICAZ e PERFEITO. Imagine uma integração entre as linhas de metrô, balsas/ barcos, táxis e diversas linhas de ônibus que passam no local? Você literalmente faz conexões para outras regiões da cidade, com destaque para a balsa/ barco que leva em apenas 30 (trinta) minutos da Baía de Sydney para a praia e bairro de Manly. O mais legal é poder observar a Opera House e Sydney Harbour Bridge como cenário ao fundo. Particularmente gostei tanto, que fazia questão de sempre fazer este passeio, em detrimento do transporte automotivo.

Opera House de Sydney
Nos arredores do Circular Quey, encontramos o cartão postal da cidade/ símbolo da cidade, que é a Sydney Opera House. Construída entre 1959 e 1973, diz-se que durenta um concurso, o arquiteto vencedor resolveu criar um monumento que lembrasse as velas de um barco. A Opera House além de ostentar o título de teatro mais famoso do mundo, conta com um complexo cheio de restaurantes e bares ao seu redor, aonde o turista pode curtir melhor a fantástica vista da Baía de Sydney. Dependendo do período de viagem, verifique a programação de operas, balés ou até mesmo peças teatrais, pode ser uma experiência única. 

Ainda na principal baía de Sydney, encontramos a Sydney Harbour Bridge, que impressiona por sua largura, além de ser a ponte em formato de arco mais elevada do mundo. Construída em apenas 8 (oito) anos, a ponte liga o centro financeiro de Sydney com a costa norte, permitindo a travessia de várias formas: desde a rodoviária e ferroviária, até mesmo com caminhadas. Um dos passeios famosos e que eu indico apesar de caro, é o de se escalar até o topo da ponte. O preço depende se for durante a semana ou no final de semana, mas é em torno de AU$ 228,00. Mais informações é possível no site http://www.bridgeclimb.com/Price. No meu caso, a minha irmã  providenciou tudo e só tive o "trabalho" de testar meu condicionamento físico e ao final ser presenteado com uma maravilhosa vista da Baía de Sydney.  Esse é um passeio para toda a família, independente da idade.

Construído em 1898 para substituir os antigos mercados de Sydney, surgiu o edifício com estilo arquitetônico românico, chamado Queen Victoria Building. Situado em frente à prefeitura e com uma estátua da rainha Victoria na sua entrada, é cercado por alguns dos mais modernos prédios da cidade. Atualmente é um elegante centro de compras, que conta com 200 (duzentas) lojas das mais variadas marcas, além de ser um ponto de embarque e desembarque do metrô em seu subsolo. Alguns detalhes valem ser destacados, como o piso cheio de mosaicos e suas escadarias e a réplica da coração da rainha Victoria (no 2º piso) e os seus relógios, que contam um pouco da história da colonização britânica na Austrália.

Manly é um dos programas imperdíveis da cidade. Para se chegar lá, a melhor opção, como dito anteriormente é pegar o Ferry em Circular Quey, se não me engano no píer 3 (três). A travessia dura cerca de 30 (trinta) minutos e revela um visual imperdível e fantástico. Um dos destinos preferidos da maioria dos moradores de Sydney por contar com diversos cenários paradisíacos e que são cercadas por natureza por todos os lados. Para os amantes do contato com a natureza é possível encontrar diversas praias interligadas por trilhas, que são consideradas as melhores do mundo para quem pratica. Por incrível que pareça, essas caminhadas são bastante estruturadas e prontas para receber pessoas de todas as faixas etárias. A exemplo de outras praias dos arredores de Sydney, em Manly o interessante é aproveitar um pouco da praia central, aonde encontram-se o comercio local, além dos diversos cafés, restaurantes e algo bastante interessante: piscinas públicas.

Para os que gostam de boates, festa e badalação, um dos melhores lugares é na orla de Manly. Diferentemente do que acontece no Brasil, não se cobra entrada para ingressar nos bares/ pubs ou boates. É dada a liberdade de escolha do melhor local, no qual só se paga pelo que consumo, além de ter livre trânsito, seja para entrar ou sair do local. Quando tive a oportunidade, fui conhecer um pouco da vida noturna de Manly, e após 2 (duas) tentativas, acabei ficando maior tempo numa das melhores boates da orla e reduto de brasileiros, que é a Shore Club (http://www.shoreclub.com.au/). Com uma estrutura de três andares, que recriam ambientes de música pop/rock, techno/ house e lounge, é um sucesso de público e filas enormes se formam do lado de fora. Nos domingos, como foi o dia que fui, a festa vai apenas até as meia-noite e a partir daí acontece algo bastante interessante: as luzes da boate são acesas e a música para no meio, além dos seguranças e funcionários da boate mandarem todos para casa, descansar para o dia seguinte trabalharem.

Picnic em Dee Why
Distante cerca de 5 (cinco) minutos de Manly, chegamos na mais brasileira das praias de Sydney, que é Dee Why. Localizada na região Nordeste da cidade, conhecida por Northern Beaches, tem se tornado uma das áreas mais desenvolvidas desta região. Com um complexo de restaurantes (inclusive brasileiros), lojas, bancos e supermercados, a praia de Dee Why é de tirar o fôlego pelo seu mar maravilhoso e sua paisagem cercada de montanhas. Para os amantes do surf, a área é perfeita para a prática do esporte, inclusive com alguns campeonatos locais e internacionais. Apesar de não ser amador ainda na área, arrisquei pegar algumas ondas, que exigiram bastante condicionamento físico, uma vez que as ondas são numa sequencia muito rápida. Uma curiosidade é termo hotel, que nem sempre significa o que parece. Num primeiro momento, parece o tradicional local de descanso dos turistas, não é? Em Sydney, isso pode ser completamente diferente, com a simples existência de um PUB. Por fim, reúna seus amigos e família e desfrutem de um Picnic nas diversas mesinhas que existem na frente da praia. No meu caso, a minha irmã providenciou tudo e foi fantástico.

Não poderia deixar de falar um pouco sobre o Parque Olímpico de Sydney, que era uma área abandonada da cidade, no subúrbio de Sydney e acabou sendo a sede dos Jogos Olímpicos do ano 2000. Apesar de feita apenas com este objetivo, a cidade olímpica ainda é palco de diversos eventos culturais, esportivos, inclusive com shows bandas de renome internacional. Outros eventos locais, como o Sydney Royal Easter Show, o Sydney Festival e o Big Day Out acontecem nesta área. Por fim, a área é servida por  metrô e os famosos monorais do Parque, além de também servido por ferryboat, que realiza o translado para as várias Baías de Sydney.

Na próxima postagem falarei um pouco sobre o Featherdale Wildlife Park, Blue Mountains, NewCastle e Hunter Valley (o vale dos vinhedos australiano), para encerrar esta aventura na Austrália. Enquanto isto, vocês poderão degustar um pouco de tudo isto, nos vídeos disponíveis no meu canal do YouTube. 

Como de costume, sempre procuro colocar as dicas acompanhadas de vídeos. Neles, mostro um pouco mais e de forma interativa esses lugares fantásticos. Com Sydney não foi diferente e existem dois vídeos disponíveis no meu canal do Youtube. Basta acessar meu canal em www.youtube.com/ticoso, ou clicar nos vídeos abaixo, que estão dividido em duas partes:

                                          Primeira parte:




                                          Segunda parte: