segunda-feira, 25 de março de 2013

Melbourne - Capital Cultural da Austrália


Maior e mais movimentado porto australiano, Melbourne é uma das cidades de melhor qualidade de vida do planeta e encanta não apenas pela sua cultura (ela é considerada a capital cultural da Austrália), gastronomia, moda e desporto, mas por toda sua história. O crescimento da cidade começou por volta de 1850, com a procura ao ouro e em outro momento, com o término da 2ª Guerra Mundial, aonde o governo local facilitou a imigração de europeus e asiáticos, dando-lhes alguns incentivos. Vale ressaltar que Melbourne é uma referência no campo dos esportes, aonde já recebeu uma Olimpíada em 1956, além de anualmente receber a maior categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1, no Albert Park e ser palco de um dos Grands Slams da ATP, com o Australian Open.

No final de Fevereiro de 2011, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais desta cidade incrível. Minha passagem por Melbourne foi curta, inclusive não tive como fazer um dos passeios mais interessantes que é alugar um carro e ir em direção à estrada Great Ocean Road em direção aos Doze Apóstolos (doze rochas existentes na área que se formaram depois do fenômeno da erosão da costa da ilha pelo mar, além de ser o cartão postal do Estado de Victoria, no qual Melbourne é a capital). Minhas primeiras impressões sobre a cidade foi que ela lembra um pouco São Paulo. A comparação foi inevitável, pois seu clima é mais frio (mesmo no verão) e sua população mais formal, seja no modo de se vestir ou como trata as pessoas.

Federation Square.
Um dos primeiros lugares que visitei foi a Federation Square, com uma arquitetura moderna, ela é uma praça no coração da cidade. Por lá acontecem inúmeros eventos culturais o que acaba tornando um atrativo a mais para os turistas que ali chegam. Lá encontramos uma das grandes atrações da cidade, que é o Australian Centre for the Moving Image (ACMI), um museu do cinema aonde se conhece um pouco mais da história do cinema mundial, além de ser possível interagir com cenas de alguns sucessos de Hollywood, como entrar numa cena do filme Matrix. O passeio é imperdível, especialmente para os amantes do cinema. Ainda na praça, é possível encontrar diversos restaurantes interessantes, com destaque para o japonês Chocolate Buddha (http://chocolatebuddha.com.au/).

Estação Rodoviária ao fundo.
Ainda nas proximidades da Federation Square, é possível caminhar até a Flinders Street Station, que é a estação ferroviária da cidade, inspirada na de Bombai, na Índia. A história conta que o governo local fez uma espécie de competição de projetos em 1889, aonde apenas 17 (dezessete) foram para uma final. Os vencedores foram Fawcett & Ashworth apresentaram um projeto de estilo renascentista e com uma torre de relógio e uma cúpula sobre o telhado. Por conta deste relógio na entrada principal da estação, que já foi eleita a mais movimentada do mundo, criou-se uma expressão australiana: “I’ll meet you under the clocks” (Eu te encontrarei sob os relógios).

Melbourne possui uma boa infra-estrutura de transporte público, com um sistema integrado, que chamam por lá de Metlink e que foi inaugurado em meados do século 19, aonde os principais meios de transportes era os trens e bondes, que até hoje funcionam. O transporte pela cidade é feito pelas linhas de ônibus, metrô e os bondes elétricos (conhecidos por trams). Há um bonde gratuito que dá a volta no centro da cidade (Melbourne Central Bussiness District – CBD), aonde é possível pegá-lo de 15 (quinze) em 15 (quinze) minutos em determinados pontos, tornando-se possível passar por diversos locais da cidade, sem maiores problemas por ser um passeio direcionado ao turista. Aliás, esses bondes são um dos principais atrativos da cidade.

 Ruelas de Melbourne
Melbourne mais lembra um labirinto, por conta das várias ruelas escondidas com uma vasta opção que vão desde bares e pubs, ou até trattorias italianas, restaurantes de luxo e diversas lojas e butiques para se conferir um pouco da arte urbana da cidade. Esse é um passeio imperdível, por ser parte da cultura da cidade, além de serem vielas bastante animadas, seja curtindo a vida noturna ou degustando um pouco da culinária local.

Foto do Hot Toddy que experimentei.
Passeando nestas vielas, tive a oportunidade conhecer alguns lugares. Primeiro um almoço no restaurante The Quarter (http://www.thequarter.com.au/), que tinha como especialidade massas. Foi uma ótima oportunidade de experimentar um vinho australiano, o Willowglen (Shiraz/ Cabernet – safra 2009), que custou AU$ 60,00 (sessenta dólares australianos). A noite chegou e me encaminhei até um pub, aonde pude provar uma bebida exótica: o Hot Toddy, que é uma mistura de whisky, mel e suco de limão servidos quente, e que foi trazida pelos ingleses durante o período colonial. Para os curiosos e que querem tentar fazer em casa, segue um site com a receita: http://gnt.globo.com/receitas/Hot-Toddy-mistura-whisky-e-suco-de-limao--veja-a-receita.shtml.

Uma opção de programação noturna é o Crown Casino, que é um complexo que conta com cassino, hotel, shopping center, diversos restaurantes de alto nível, tornando ainda mais charmosa a estadia em Melbourne. Os restaurantes neste complexo, em sua maioria, estão virados para a cidade, que a noite fica toda iluminada. Um espetáculo de luz e cores. Essa pode ser a oportunidade ideal de se experimentar um dos melhores vinhos australianos, que são os Pinot Noir cultivados no Yarra Valley (menos de uma hora e meia de Melbourne, de carro). Aos que gostam de apostar, vale a pena viver um pouco dessa experiência nas roletas, blackjacks ou máquinas caça-níquel.

Agora a dica vai para todos aqueles que não conseguem viajar sem comprar. Melbourne possui um dos maiores centros de compra/ outlets da Austrália, o DFO (que também tem na Gold Coast e em Sydney). Não é preciso ir muito longe para chegar lá, afinal ele encontra-se dentro da cidade, num complexo de vários andares e diversas lojas de grife como Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Abercrombie & Fitch, Hollister, Lacoste, Guess, Armani, entre outros. Mais informações é possível encontrar no site do próprio outlet em: http://www.dfo.com.au/southwharf/. Pelo tamanho, dá para se perder um bom tempo por lá. 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Auckland, cercada por vulcões.


Diz-se que por volta do ano de 1350, um povo conhecido por Maori chegou na Nova Zelândia e fundaram a cidade chamada Tamaki-Makau-Rau, que na língua deles significava “a moça com cem amantes”. Na verdade esta cidade é conhecida por Auckland, que é o centro financeiro, cultural e maior cidade neozelandesa. Esse nome se dava por sua região ser conhecida pelo desejo de conquista de tribos vizinhas. A cidade também é a porta de entrada do País, aonde tem um aeroporto que recebe a maioria dos voos internacionais, com milhares de turistas desembarcando todos os dias por lá.

Apesar de principal cidade da Nova Zelândia, Auckland não é a capital (Wellington é a sede do Governo local). Aproveitando a proximidade entre Sydney e a cidade neozelandesa, em fevereiro de 2011 resolvi desbravar um pouco deste lugar tão exótico para o turista. São diversas as opções de voo, mas por gostar bastante de aviação, escolhi usufruir dos excelentes serviços da Emirates, que naquele ano era a melhor empresa aérea do mundo. O avião usado não poderia ter sido melhor: o A380, maior avião comercial do mundo (capaz de levar 820 pessoas a bordo), com um sistema de áudio-visual incrível, que entre outras coisas permite que o cliente acompanhe todo o vôo pela tail camera (câmera que fica na cauda do avião e mostra toda a fuselagem e o caminho percorrido). Quanto ao serviço de bordo, simplesmente impecável: prato quente acompanhado de vinho francês da região de Côtes Du Rhône, o Châteu Courac (safra 2009).

Depois de realizar todas as burocracias de alfândega e imigração, há uma variedade de serviços de transferência entre aeroporto e centro da cidade, como os famosos shuttle, táxis ou ônibus. Os preços variam de acordo com a necessidade de cada um. Para quem prefere o conforto de um táxi, o preço médio da corrida entre aeroporto/ centro da cidade é de $ 70 NZD (cerca de $ 55 USD). Aos que preferem a praticidade, aliada a preços mais baixos, a pedida são os ônibus que saem a cada 15 (quinze) minutos do terminal, com destino à cidade e o preço é em torno de $ 16 NZD ($ 13 USD). Aliás, esta foi a escolha que acabei fazendo na chegada em Auckland.

Algumas curiosidades chamam bastante atenção, como a civilidade das pessoas. Por lá não há coletores de lixo ou varredores de rua, uma vez que a população se encarrega de não jogar o lixo na rua, e quando eventualmente se acumula sujeira na frente das casas, o próprio cidadão promove a limpeza da via pública. Há uma coleta seletiva de lixo que ocorre uma vez por semana e cada residência tem uma espécie de pequeno container que armazena os detritos nas suas residências. No dia da coleta, essa caixinha é colocada nas ruas para ser recolhido. Aos mais esquecidos e que colocam na rua nos dias errados, acabam arcando com uma multa.

Vista do Waterfront de Auckland
Uma das primeiras paradas obrigatórias é sem dúvidas no Auckland Waterfront/ Auckland Harbour. Por lá encontramos diversos passeios aquáticos, ao redor das diversas Ilhas que ficam nos arredores da cidade, bem como o hotel Hilton e o Porto de chegada de diversos transatlânticos. Também é nesta região que encontramos um dos melhores restaurantes e bares, como o Harbourside Seafood Bar and Grill (http://www.harboursiderestaurant.co.nz/), que é um desses restaurantes de categoria luxo, localizado numa estrutura histórica e bastante aconchegante. A especialidade é sem dúvidas frutos do mar, o que não impede de se provar de um belíssimo filé, acompanhado de cerveja ou vinho, dependendo da temperatura.


mini-cruzeiro pelas ilhas próximas.
Como em várias cidades no Brasil e no Mundo, é possível contratar o Auckland Explorer Bus (http://www.explorerbus.co.nz/), na qual é possível se escolher diversos planos para vários dias, dependendo do tempo de estadia, que variam de $ 40 NZD a $ 90 NZD. Particularmente, acredito que seja mais interessante percorrer alguns desses pontos turísticos caminhando, que é a melhor forma de se conhecer um lugar novo, mas outro aspecto pesa contra a compra desses pacotes, que é o tamanho da cidade. A principal cidade neozelandesa não é muito grande, o que facilita fazer esse tipo de programação. Além do mais, é no Waterfront ou simplesmente porto da cidade, que se torna possível comprar um mini-cruzeiro, que é um passeio de barco pelos arredores de Auckland e pelas ilhas próximas, como Waiheke Island e a Great Barrier Island. Com o afastar do barco da costa, é possível ter uma visão melhor da cidade, com todo seu charme e elegância. Outro detalhe interessante é a preocupação de todos com os efeitos do sol sobre a pele humana, que pode gerar câncer de pele. Por isto, eles fazem questão de oferecer gratuitamente nos seus barcos, uma grande quantidade de protetor solara para os turistas se protegerem das ações do Sol.

Maior edificação do hemisfério sul e apenas 08 (oito) centímetros mais baixa que a Torre Eiffel em Paris, é possível encontrar a MAIOR atração turística de Auckland: a Sky Tower. Localizada no centro da cidade e construída entre os anos de 1994 e 1997 e possui um Cassino em seu andar térreo. Como em toda torre/ edificação, o turista acaba por ver a cidade por outro ângulo e de uma forma panorâmica. Aos amantes de aventuras e esporte radicais, é possível se praticar o bungee jumping, que se dá numa queda livre de 328 metros, dando uma sensação única de liberdade. Aos mais calmos, que não confiam nos esportes radicais, a dica é experimentar os doces e quitutes neozelandeses, ou apenas tomar um café nas lanchonetes que ficam no topo desta torre. Apesar de não ser de conhecimento geral, a Sky Tower não apenas serve ao turista, ela é uma das antenas de comunicação da cidade e a noite encanta com seu show de luzes e cores.

Nos arredores da torre, encontramos o Museu de Auckland, que tem várias amostras com os raros artefatos da civilização Maori e com coleções de cerâmica e objetos das mais diversas ilhas presentes no Oceano Pacífico, como Polinésia, Micronesia ou Melanésia. Para os que gostam de apreciar a diversidade da fauna e flora desta região do planeta, é possível no zoológico de Auckland ou no Jardim Botânico. O animal símbolo do País é o Kiwi, uma ave de hábitos noturnos e que vive num buraco do solo. Até hoje não se sabe a origem deles, mas aparentemente são algum parente próximo das avestruzes e emas, por também não voarem.

Por fim, não poderia deixar de citar o ice bar. Quando tive a oportunidade de visitar, o nome era Minus 5º Ice Bar e agora se chama Freddy’s Ice House (http://www.showcasehospitality.co.nz/microsite/freddys-ice-house) e é uma experiência bastante diferente. Por incrível que pareça, o local lota por várias vezes e se torna numa balada em algumas noites, com muita bebida (vodka para esquentar) e músicas lounge/ house para animar um pouco quem ali visita. Localizado ao lado do porto de Auckland (Waterfront), é cercado por uma infinidade de bares e restaurantes, numa área bastante charmosa e badalada.

Motivos não faltam para se conhecer essa cidade multicultural e cercada por cerca de 50 (cinquenta) vulcões inativos, que tornam sua paisagem natural uma das únicas em todo o planeta. Além de passeios turísticos habituais, o interessante é desfrutar um pouco da fauna e flora local, bem como os sabores desta cidade tão especial. Aos que gostam do enoturismo, os vinhos neozelandeses, a exemplo dos sul-africanos, australianos, americanos e brasileiros, são considerados do novo mundo e estão em grande desenvolvimento. Além dos monumentos e museus, é possível ir ao porto da cidade e velejar ou contratar um dos vários cruzeiros pelas ilhas próximas, que ficam no mar da tasmânia e Oceano Atlântico.

Também fiz registros deste passeio por Auckland e postei no meu canal do youtube. Por acaso é um dos vídeos mais acessados. Confiram um pouco desta cidade fantástica, no meio do Oceano Pacífico. Basta clicar abaixo: 



terça-feira, 12 de março de 2013

Johanesburgo, uma surpresa agradável



Hoje é dia de mais uma postagem retroativa. O destino de hoje é uma das principais cidades do continente africano e a maior da África do Sul. Estou falando de Johanesburgo, que historicamente era um assentamento de mineradores, que teve uma invasão europeia (em especial dos ingleses) com a notícia que era uma terra rica em ouro. Por volta de 1910, foi instituído o regime do apartheid, aonde negros e indianos foram pesadamente taxados, além de serem barrados na contratação de serviços não braçais. Após durar por cerca de 80 (oitenta) anos e desde o ano de 1994, que os sul africanos não tem mais essa discriminação racial, na qual era regulamentada em legislações locais.

Apesar de não ser um destino tradicionalmente escolhido pelos turistas, estive por lá em 2011, enquanto aguardava o meu voo de conexão para Sydney, na Austrália. Neste período, ficou claro o benefício da Copa do Mundo realizada um ano antes, com vias largas e um ótimo aeroporto internacional. Mesmo com o sucesso do mundial de futebol, o principal esporte praticado por lá ainda é o Rugby, que é um pouco da herança dos ingleses.

Nelson Mandela Square
Num passado não muito distante, Johanesburgo detinha o péssimo título de cidade mais violenta do mundo. Ainda assim, as coisas estão muito mais organizadas e melhores, o que tranquiliza mais os turistas que ali desembarcam. A dica é ficar hospedado na cidade vizinha e parte da sua região metropolitana: Sandton City. Para os consumistas de plantão, é por lá que se encontra um dos maiores centros de compras da África do Sul, com mais de 400 (quatrocentas) lojas de marcas de moda local e internacional e deixando muitos centros de compras no mundo com inveja. O shopping está localizado ao lado da estação Sandton do Gautrain.

Garçonete atenciosa no Montego Bay
Aproveitando o passeio, encontramos a Nelson Mandela Square, uma grande praça a céu aberto repleta de restaurantes com as mais diferentes especialidades (desde massas italianas, carnes e frutos do mar, até iguarias africanas, como pescoço de girafa e cérebro de macaco). Considerando que o Real tem se valorizado frente a diversas moedas, o câmbio é bastante favorável ao turista brasileiro, um motivo a mais para provar dos sabores que a África tem a oferecer. Para se ter uma noção, R$ 1,00 vale cerca de R 4,68 (a moeda local se chama Rand).

Degustação de vinhos sul africanos
Um dos restaurantes mais badalados da praça é o Montego Bay Seafood Restaurant, Sushi & Oyster Bar (http://www.montegobay.co.za/), que é um espetáculo em frutos do mar, além do atendimento bastante simpático por seus atendentes. Além disto, é uma ótima oportunidade para se experimentar um poucos do vinhos tintos de corte Shiraz, Pinot Noir ou Pinotage. Como não poderia deixar de ser, a minha escolha foi um assemblage sul-africano: o Kanu Rockwood Red, de cortes Shiraz, Cabernet Sauvignon, Roobertnet, Merlot e algumas uvas locais, da região de Cape Town (muito bom). É importante destacar uma curiosidade: na África do Sul, são produzidos mais vinhos brancos do que tintos. Principalmente os Chardonnay, Chenin Blanc, Riesling e Sauvignon Blanc. Com uma das mais repeitadas produções vinícolas do novo mundo, essa expansão se deu com o término do apartheid. Para os que gostam de uma culinária mais exótica e típica da região (com iguarias que variam desde pescoço de girafa, cérebro de macaco ou crocodilos), a dica é provar o restaurante Lekgotla (http://www.lekgotla.com/).

Leões de pelagem branca
Interação com filhotes de leões
Por fim, ir ao continente africano e não viver uma aventura num safári seria bastante frustrante. As opções são inúmeras e a mais indicada é sem dúvida o famoso Kruguer Park, que fica um pouco mais afastado (na fronteira com Moçambique) e tem o tamanho de Israel. Infelizmente devido ao tempo curto, a opção foi ir ao Lion Park (http://www.lion-park.com/). Dependendo do tempo de sua estadia em Johanesburgo, é possível escolher com calma a melhor programação. Os programas são dos mais variados, que incluem desde um tour pela vida selvagem africana numa espécie de “carro-gaiola” ou ainda se hospedar em um desses parques, para acordar nas primeiras horas do dia e se aventurar num tour caminhando, sempre acompanhado de um guia com um rifle, por questão de segurança. Além de ser possível interagir com vários animais típicos da África, também é possível encontrar uma espécie rara de leões. O Panthera leo krugeri, ou simplesmente o Leão branco, que distingue-se dos outros por conta de sua pelagem branca, decorrentes de anomalias genéticas. Apenas na África do Sul é possível conferir esta espécie rara, sejam adultos ou seus filhotes.

Um pouco mais deste passeio incrível foi registrado no vídeo que fiz e está disponível no meu canal do youtube. Confira um pouco abaixo: 


quinta-feira, 7 de março de 2013

"I want to be a part of it... New York, New York"!



Conta-se que um grupo de 23 (vinte e três) judeus foram expulsos de Pernambuco por volta de 1654 e acabaram parando na então chamada Nova Amsterdã, que até o momento era um entreposto da Companhia das Índias Holandesas na Ilha de Manhattan. A história conta que naquele local, eles ajudaram na criação da Bolsa de Valores e por fim de uma das cidades mais famosas do mundo: Nova York. Por isso, não fiquem espantados quando falarem que os judeus expulsos do Recife criaram Nova York, pois não é mentira. Apesar de eles terem deixado o Brasil rumo a Amsterdã, acabaram parando por lá e erguendo essa cidade tão especial.

Freedom Tower
Posso afirmar que já fiz história por lá. Estive em 1997, quando ainda existiam as famosas torres gêmeas do World Trade Center (que sofreram atentados e foram derrubadas em 2001) e recentemente, em 2013, estive no mesmo local aonde tem o September 11th Memorial e a Freedom Tower, inclusive mais alta do que as antigas torres que ali existiam, sendo erguida num complexo que terá cerca de 05 (cinco) edifícios. Turistas do mundo inteiro visitam esta que é conhecida também com Ground Zero (Marco Zero) e a apesar do forte esquema de segurança para entrar, parecido com os dos aeroportos norte-americanos, a entrada segue sendo franca, além de ser possível obter o ticket de acesso na hora. Como em Nova York é possível combinar turismo e compras, na frente do local, há um mall chamado Century 21, que tem uma variedade de produtos de grifes (roupas, sapatos, perfumes) quase sempre com descontos e promoções.

Considerando que a maioria das atrações em Nova York são pagas, é aconselhável comprar um desses passes com a entrada inclusa. Lembrem-se que há sempre duas filas: uma para comprar e outra para entrar nas atrações e essas “entradas” já pagas anteriormente facilitam muito. Portanto é bom prestart atenção: existem o New York Pass e o New York City Pass (conhecido como City Pass). Em ambos os casos há sempre planos para alguns dias. Acredito que a melhor escolha é sem dúvidas o New York Pass, uma vez que estão inclusas cerca de 70 (setenta) atrações, incluíndos cruzeiros ao redor da Ilha durante o dia ou a noite. Independete do dia da compra, ele só é ativado no momento que é usado na primeira atração, independente do dia. Mas, preste atenção, se você escolhe o plano de 03 (três) dias e começa a usar, ele estará válido APENAS até a meia noite do terceiro dia. Para maiores informações, basta acessar o site deles em http://www.newyorkpass.com/

Passeio Semi-Circle Line
Recentemente a Big Apple foi atingida por fortes tempestades, inclusive o furacão Sandy, que atrações bastante procuradas como como a Estátua da Liberdade. Apesar de já conhecer Ellis Island (local da estátua), não tive a mesma sorte 16 (dezesseis) anos após em virtude dessas forças naturais. A solução foi escolher um dos vários cruzeiros que existem no Pier 83 e degustar das belezas do Rio Hudson e Manhattan por outro ângulo. Há vários passeios, uns longos como o que passa por TODA a ilha de Manhattan e dura cerca de 03 (três) horas e o semi circle line, que foi o minha escolha. Nele, é possível ver o tanto o lado leste (aonde o barco passa debaixo da famosa ponte do Brooklyn, na lateral do Empire State, prédio da ONU e Chrysler) quando o lado oeste, que aparece os vários Piers 17, 83, Intrepid museum e é o local aonde um piloto da US Airways pousou heroicamente o avião após a falha das duas turbinas ao decolar. Ah, também se passa ao lado da Estátua da Liberdade, portanto não caiam no equívoco de pagar para se fazer o passeio direcionado para estátua.

Como todos sabem, Nova York é uma cidade multicultural e cheio de bairros de vários imigrantes, inclusive brasileiros como o Little Brazil. Mas um dos bairros do Lower East Side é fantástico: Little Italy! Por lá, é possível encontrar DIVERSAS cantinas típicas italianas, inclusive com pessoas calorosas e falando bastante como os italianos. A tendência é que se coma muito bem, como de fato aconteceu nesta minha última passagem por lá, no Casabella Ristorante. Não se asssutem com vinhos da casa, podem parecer simples mas são bastante saborosos, além de uma oportunidade de se fazer uma programação diferenciada. Uma grande tradição acontece no mês de Setembro, quando há a famosa festa do San Gennaro para se experimentar diversas massas com bons vinhos italianos e claro: muita brincadeira e animação. Ao lado do bairro italiano, encontramos o bairro talvez mais populoso da cidade que é o Chinatown. Falam que o bairro aumentou tanto suas fronteiras que “invadiu” Little Italy, a Tribeca e Soho, seus vizinhos.

Washington Square e seu "arquinho"
Perto dali e no Village, encontramos a belíssima Washington Square, que fica no final da 5a Avenida e é logo reconhecida pelo “arquinho do triúnfo” ali localizado. Dá para se bater uma bela foto com o Empire State aparecendo lá no horizonte e ao fundo, junto ao arco. Como nas redondezas fica a New York University (NYU), a praça sempre está lotada e animada, ainda que o frio esteja muito forte e intenso. Continuando a caminhada, é possível chegar em pouco tempo no famoso bairro do Soho, aonde vários artistas possuem lofts, além de ser local de várias galerias de artes e claro: lojas de grief como Zara, Armani, Hollister, Potery Barn, Tommy Hilfiger, entre tantas outras. Ao lado está também o bairro da Tribeca, que a exemplo do Soho passou por um tempo em decadência, agora está totalmente revitalizado e agradável. Tudo é possível fazer caminhando.

Alguns passeios são simplesmente OBRIGATÓRIOS para os visitantes da Big Apple, apesar de parecidos: o Top of the Rock, no Rockfeller Center e subir no Empire State Building. No primeiro caso, ainda na parte de baixo, é possível ver a famosa pista de patinação no gelo que já foi cenário de vários filmes hollywoodianos e aos que manjam de patinação, vale a pena vivenciar esta experiência. Aos que não, basta dar apreciar um pouco da vista e entrar no prédio do Rockfeller Center em direção ao Top of the Rock, para ter talvez a melhor vista aérea de Nova York, na minha opinião. Não há vidros ou grades de proteção que atrapalhem a vista, foto ou filmagem no topo do prédio. Lá você escolhe a vista que quer: de um lado o Empire State, prédio da Chrysler e ao fundo a Freedom Tower. Do outro o Central Park e o norte da Ilha de Manhattan. Este passeio fica um deslumbre se feito no final de tarde e começo de noite, aonde é possível ver a cidade de dia e de noite e ainda um belíssimo pôr do sol. O mesmo se aplica ao subir no Empire State, apenas com q diferença que lá é cheio de grades de proteção e vidros. Em geral, se compra uma entrada para o 86o andar, com a opção de se pagar mais US$ 17,00 para subir até o 102o andar, que não vale a pena. Para os portadores do New York Pass, todas essas entradas, exceto a subida até o 102o andar do Empire State estão INCLUSAS.

Próximo ao Empire State, encontramos um pouco de história e consumo, ou seria história do comsumismo? A famosa Macy’s, fundada em 1851 e que ostenta o título de maior loja de departamentos do mundo com seus 9 (nove) andares para cima e 2 (dois) para baixo, ela tem de tudo um pouco, e claro: muitos produtos de grife como Tommy, Ralph Lauren, Lacoste, etc, a preços bons (o que não significa muito baratos). Algumas escadarias ainda são originais, do tempo de sua criação! Apesar de ser um reduto único e exclusivo de compras, é interessante conhecer. Aos que irão se jogar nos gastos, a dica fica por conta do andar abaixo do primeiro andar: basta apresentar seu passaporte, cartão do hotel ou qualquer document que comprove que você é de fora de Nova York e você ganha um desconto de 10% (dez por cento) em qualquer compra na loja.

Seja da Macy’s ou do Empire State, é possível ir caminhando até a esquina mais famosa da cidade: o encontro da Broadway com a sétima avenida, na altura da 42th street  faz surgir o lugar mais luminoso e espetacular de Nova York. Para os que falam que Paris é a “cidade luz”, certamente ainda não foram até lá pra conhecer Times Square. Telões de LED fazendo suas diversas publicidades, informações em tempo real e até declarações de amor ou pedidos de casamento são transmitidos para quem estiver por ali ver. É um espetáculo de tecnologia, cores e propaganda. Durante a virada do ano, milhares de pessoas assistem a descida da famosa bola em Times Square, já é tradição mundial e opção de reveillon de vários turistas. Nos arredores também é aonde estão os teatros com espetáculos com “E” maíusculo como “A Bela e a Fera”, “O Rei Leão”, “Mary Poppins”, “A Pequena Sereia” e o mais novo em cartaz e que tive a oportunidade de assistir e recomendar DEMAIS: “O incrível homem aranha”. É muito efeito especial para apenas uma peça de teatro. Seja o Gnomo Verde ou o Homem Aranha voando sobre a platéia ou as teias do personagem, tudo é simplesmente fantástico. Os preços começam a partir de US$ 49,00, mas é bom reclamar ou pedir descontos, que eles acabam sempre cedendo ou arrumando um lugar melhor para se assistir, confiem.

Localizada na 5th Avenue, perto das 50th e 51st Street (na frente do Rockfeller Center), está a MAIOR Catedral dos Estados Unidos da América: a Saint Patrick’s Cathedral. Com seu estilo neogótico, ela foi inspirada na Catedral de Colônia, na Alemanha e tem vitrais importados da Europa. Por ano, ela recebe cerca de 3 (três) milhões de visitas e acomoda quase 2.500 (duas mil e quinhentas) pessoas tranquilamente. Na quarta-feira de cinzas, uma benção com cinzas é feita e é fácil perceber como os americanos são religiosos ao reparar a testa da maioria da população com uma mancha escura.

Obra de Edvard Münch
Um pouco da história da nossa sociedade é contada nos vários museus da cidade. Para quem acha que nos Estados Unidos não há cultura, está bastante enganado. Basta entrar no Museum of Modern Art (MoMA) e conferir a maior coleção de arte moderna DO PLANETA. Lá é possível apreciar a obra de arte mais reconhecida da história, feita por Edvard Münch: “The Scream” (O grito). O quadro é uma espécie de auto retrato da angústia do pintor. Também é possível encontrar diversas obras do Van Gohg, Claude Monet, entre outros. Infelizmente a pressa não me permitiu achar a minha obra preferida do Monet, que é o Vanila Sky. Outro museu simplesmente imperdível é o Metropolitan Museum of Art, que fica ao lado do Central Park e tem uma acervo muito vasto que conta a história do mundo: alas egípicias (com pedaços de pirâmidas e múmias), gregas, romanas, idade média, renascimento cultural, história da América Latina e muito, muito mais. Um outro museu que considero imperdível é o Museu de História Natural (American Museum of Natural History), que é uma verdadeira aula de história com o maior acervo de esqueletos de Dinossauros do mundo, além de contar a história dos índios, da terra, da biodiversidade, etc. O local foi palco do filme “Uma Noite no Museu”. Portadores do New York Pass tem entrada inclusa em TODAS estas atrações.

Central Park, coberto de neve
Certo é que quem for até Manhattan e não der uma caminhada no Central Park, pode escrever: nunca esteve em Nova York. Com uma área de 3,4km quadrados, é o lugar aonde as pessoas conseguem reduzir o ritmo agitado da cidade, além de poder sentar-se num banco, promover picnics, conversar com os amigos, praticar esportes, andar de bicicleta ou simplesmente levar crianças para se divertirem. A fama do parque é “culpa” dos filmes, seriados que além de torná-lo visível para todo o mundo, o torna o mais visitado dos Estados Unidos, com cerca de 5 (cinco) milhões de pessoas por ano. Uma dica é sentar-se em um dos restaurants mais tradicionais de lá, o Loeb Boathouse ou simplesmente Central Park Boathouse, que fica na altura da 74th e 75th street, para se tomar um drink ou entrar no clima dos americanos e curtir um brunch. Com certeza é um cenário de filme, com vários barcos para se alugar ou até gondolas durante o verão ou apenas apreciando o rigor do inverno, com o lago congelado que fica na margem do restaurante.

Uma dica/ alerta. Na Times Square, no hotel Marriott, há o único restaurante giratório da cidade: o The View. Apesar da proposta nos remeter às ótimas experiências como no Chile, não vale a pena jantar por lá. Na entrada, ainda que você não tenha reserva, os funcionários lhe encaixam e perguntam se a sua opção será jantar drinks no bar. Seguramente e pela experiência que tive, não vale a pena o jantar. Se paga muito caro por uma refeição modesta e que pode ser feita em casa sem maiores dificuldades, como carne de panela e galinha grelhada. Portanto, a melhor escolha é ir tomar uma cerveja, vodka, whisky ou degustar um vinho no final de tarde, apreciando a bela vista e o pôr do sol.


Querem mais dicas de compras? Tudo bem. Como todos sabem, ir para os Estados Unidos é uma grande aventura, especialmente de compras. É quase impossível você resistir aos preços dos produtos, praticamente “doados” para nós. O melhor outlet fica a cerca de 1 (uma) hora de Manhattan, é o Woodbury Common Premium Outlets. Existem outros, como o Jersey Gardens, que também fica em Nova Jersey, porém fica cerca de 30 (trinta) minutes de Nova York. Para não se perder tempo e comprar bem, a dica é que seja reservado UM DIA para se ir no Woodbury! São cerca de 220 (duzentas e vinte) lojas de TODAS AS GRIFES/ MARCAS que se possa imaginar e com preços impressionantes. Nos hotéis há informações sobre translado, que fica em torno de US$ 41,00 ida e volta num ônibus que deixa cedo por lá e trás de volta no final da tarde. Se preferirem, é possível reservar um carro, mas é aconselhável devolver no mesmo dia, uma vez que estacionamento em Nova York é caríssimo! Por fim, o ideal é você se registrar ainda no Brasil e imprimir as páginas com desconto no site https://www.premiumoutlets.com/vip/register.asp ! Apesar de se ganhar um livro com descontos na entrada, os do website são infinitamente melhores.

Como todos sabem, tenho um canal de viagens no youtube que pode ser acessado pelo www.youtube.com/ticoso. Sobre esta viagem de Nova York não foi diferente, fiz um breve relato pelos passeios e da cidade, que está disponível no video abaixo. Espero que gostem!




segunda-feira, 4 de março de 2013

O acolhedor Uruguai.



Essa é uma postagem retroativa, considerando que visitei o Uruguai no ano de 2011. O País é pequeno, mas bastante acolhedor, além de um dos destinos favoritos dos turistas argentinos. Espremido entre o Brasil e a Argentina, os uruguaios são receptivos e bastante conversadores. Em sua capital, Montevidéo, encontra-se cerca de 60% (sessenta por cento) da população uruguaia, além de ser o centro administrativo do Mercosul.

Quando estive por lá, consegui uma tarifa bastante interessante pela Aerolíneas Argentinas e voei cerca de 40 (quarenta) minutos até a capital uruguaia, aonde desembarquei no aeroporto internacional Carrasco e logo fui providenciando um carro com GPS para alugar. O curioso é que não há um preço fixo para carros, independente de se procurar locadoras de renome como a Avis ou Europcar. O preço é muito em função de você negociar ou não, portanto a dica é se fazer uma espécie de leilão e ver quem lhe oferece as melhores vantagens a preços baixos.

É possível em alguns dias conhecer o Uruguai, apenas dirigindo. Apesar de Montevidéo conseguir manter ares nostálgicos, com um charme europeu em suas ruas e calçadões, não há muito o que se ver. Basicamente, a maioria da história e atrações turísticas encontram-se na Plaza Indepência, que ainda preservou uma das muralhas que cercava a cidade durante o período colonial e a famosa estátua do General  Artigas (um dos estadistas da Revolução do Rio da Prata). Ainda na praça, é possível se deparar com um dos principais edifícios de Montevidéo, o Palácio Salvo, desenhado por um imigrante italiano e resiente em Buenos Aires, que já foi a torre mais alta da América do Sul por anos.

Ainda na praça da independência, é possível observar o famoso Teatro Sólis, que leva o nome do comandante da primeira expedição europeia a chegar ao Rio da Prata, foi inaugurado em 1865 e nos remete ao teatro alla Scala, de Milão, com suas linhas e arquitetura.

Para quem curte os agitos da vida noturna, o local ideal é Ciudad Vieja, com seus inúmeros restaruantes e bares/ pubs, além de boates (por lá chamadas de discotecas). O bairro é bastante interessante, além de histórico, possui ruas estreitas e atrações para todos os gostos e bolsos.

Com um litoral de encantar os turistas de todas as origens, são diversas as praias de Montevidéo, com destaque para a de Pocitos, que fica no bairro com o mesmo nome da praia. Conhecido com o “bairro da moda”, basta uma breve caminhada para se encontrar alguns dos mais organizados e chiques cafés e resturantes da cidade. A exemplo do que ocorre no Brasil, a orla é bastante utilizada pelos seus moradores para caminhadas ou passeios.

Outros lugares interessantes de se visitar são: a Praça da Matriz, a Catedral Metropolitana, o Palácio Legislativo  – a  Puerta de La Ciudadela   , o  Museo Torres García  e o Mercado del Porto.

Alguns quilômetros dali, encontramos um dos 10 (dez) balneários de luxo mais famosos do planeta, além de ser o mais charmoso do continente sul-americano. Estamos falando de Punta del Este, que oferece tanto praias oceânicas ou de rio.

Punta del Este é conhecida por ser um polo gastronômico e de muita, mas muita diversão. Seja com seus inúmeros restaurantes, baladas ou cassinos, o balneário é frequentado por diversos milionários, artistas e membros de alta sociedade mundial. Falando em cassino, o mais famoso fica no famoso Hotel & Resort Conrad, e que particularmente não me encheu os olhos. Talvez influenciado por visitas anteriores a cassinos na Austrália e Argentina, este não tenha atendido minhas expectativas. Vale a pena a visita.

Em uma de suas praias, que encontramos o seu maior cartão postal, feito pelo escultor chileno Mario Irarrazabal: La Mano. Sempre é gerada uma dúvida quanto ao nome da obra, uma vez que já foi chamada de “La Mano de Diós”, “Mão do Afogado”, entre outros. O fato é que são dedos surgindo da areia, que teria como significado a presença do homem na natureza.

Para quem gosta de um agito noturno, a dica é ir na Rambla General Artigas ou simplesmente Porto de Punta del Este, é curtir um pouco de gastronomia & balada, no avançar da noite. Uma dica é o famoso Moby Dick, que é o bar/ pub mais concorrido de lá, com DJs e bandas tocando até o dia amanhecer, especialmente durante os dias de verão uruguaio. Mais informações no site:  www.mobydick.com.uy

Uma atração que sempre gera confusão é a famosa Casapueblo. Ela não está em Punta del Este, mas na desolada Punta Ballena. Criada pelo artista plástico Carlos Paez Vilar, a casa construída em parte da encosta do mar e abriga várias obras do artista, além de um belo hotel/ resort e bares. No final da tarde, os visitantes são convidados para assistir um belíssimo pôr do sol, ao som de um poema feito especialmente para o entardecer.

De maneira geral o Uruguai não chega a ser um país barato, afinal, o custo de vida é parecido com o de São Paulo ou Rio de Janeiro, aonde o gasto da viagem chega a ser similar ao das cidades brasileiras. Para os amantes dos vinho e que gostam de fazer um enoturismo, como eu, a dica é degustar seus vinhos típicos de uvas Tannat. Apesar de poucos terem idéia, a produção vinícola uruguaia é destacada internacionalmente e reconhecida por vinhos muito bons e saborosos. Experimentem!

Fiz alguns registros dessa viagem ao Uruguai e postei no meu canal do youtube. Confira abaixo:


sexta-feira, 1 de março de 2013

"O Rio de Janeiro continua lindo..."



Mundialmente conhecida com sua beleza natural exuberante, a Cidade Maravilhosa segue sendo um dos destinos mais atrativos para turistas brasileiros e estrangeiros. Com uma grande quantidade de praias e rico litoral, de povo acolhedor, o Rio de Janeiro sem dúvidas é uma cidade cheia de vida a qualquer hora do dia. Caso você nunca tenha ido por lá e o tempo seja curto, fique tranquilo! Em apenas 02 (dois) dias intensos, é possível conhecer o principal da capital fluminense.

Inaugurado em 1912 e transportado pelo menos 35 (trinta e cinco) milhões de pessoas, o bondinho do Pão de Açúcar é uma das atrações principais da capital fluminense. Ele funciona em duas rotas: uma que liga o morro da Babilônia ao morro da Urca e a outra que liga o morro da Urca ao topo do Pão de Açúcar, que é o destino mais atrativo e turístico, vez que dá para uma das vistas que são consideradas como mais belas do planeta: a Baía de Guanabara. O passeio custa em torno de R$ 53,00 (cinquenta e três reais).

Terminado o passeio, a dica fica por conhecer a Praia Vermelha, que fica praticamente defronte do morro da Urca e bilheterias do Bondinho. Além de se ter uma oportunidade fantástica de ir na famosa mureta da Urca e tomar uma cervejinha bem gelada, com toda a Baía de Guanabara ao seu lado. Por lá funciona um dos bares/ restaurantes mais tradicionais, que é o Bar Urca (http://www.barurca.com.br/).

No bairro de Botafogo e em frente a praia que leva o nome do bairro, encontramos o Botafogo Praia Shopping, um centro de compras que tem um terraço com um espaço gourmet repleto de lanchonetes e restaurantes e com um extra que é a vista completa da praia e do morro do Pão de Açúcar e seu bondinho. É um passeio gostoso e bastante interessante de se fazer, apesar de ser um mero shopping center.

Não muito distante, encontramos o Cristo Redentor, de braços abertos para todos que vão até o Rio de Janeiro. Situado no topo do Corcovado, o acesso pode ser feito de duas maneiras: pelo trem, que sobe por dentro da floresta da Tijuca num intervalo de cada 30 (trinta) minutos, ou de carro até metade do caminho. A partir daí, é necessário pagar para subir pelo serviço de vans que existem por lá. Os preços variam, de acordo com a escolha do passeio. Chegando lá, se entende o motivo do Cristo Redentor ter sido escolhido uma das sete maravilhas do mundo moderno, seja pela obra em si ou pela vista que se tem da cidade. Novamente, o ideal é chegar no final da tarde, para curtir a cidade se iluminando no pôr do sol.

Reserve tempo para conhecer a famosa Confeitaria Colombo e se deliciar com as guloseimas cariocas. Apesar de sua inauguração ter sido em 1894, ela ainda segue o luxo da época de casas similares de Paris e Londres. É um passeio imperdível. Aproveitando a proximidade, uma caminhada para o Centro Histórico do Rio é um passeio interessante para conhecer um pouco da cultura da cidade. Na Cinelândia, ou simplesmente Praça Floriano Peixoto, o turista se depara com a Biblioteca Nacional, Câmara Municipal, antigo prédio do Supremo Tribunal Federal e o famoso Theatro Municipal. Um espetáculo de história e cultura.

Conhecida como O coração do Rio de Janeiro, devido ao seu formato semelhante ao de um coração, a Lagoa Rodrigo de Freitas é uma das principais atrações cariocas. Várias pessoas aproveitam o local para relaxar ou simplesmente praticar alguns exercícios de caminhada ou ciclismo. Também por lá é possível fazer alguns passeios panorâmicos de helicóptero, pela empresa Helisul Taxi Aéreo. Os preços variam com os planos, aonde o mais barato tem duração de 7 (sete) minutos e passa por cima das praias de Copacabana, Ipanema, passa ao redor do Pão de Açúcar e volta para a Lagoa. É um passeio bonito e que vale a pena.

Basicamente, o quente do Rio de Janeiro encontra-se na sua Zona Sul. Além de todos esses passeios já citados, ainda tem o mais procurado por turistas estrangeiros: suas praias. Começando pela praia de Ipanema, que inspirou o compositor Vinícius de Moraes ao lançar a o hit de sucesso Garota de Ipanema, ela é um ponto de encontro para prática de diversos esportes como surf, frescobol, vôlei, futebol, futevôlei. Inclusive, a maioria dos campeonatoas de vôlei de praia são transmitidos de lá. Ao lado de Ipanema, encontramos um bairro nobre, o Leblon. Por lá, além da bela praia, encontramos diversos barezinhos, que retratam a vida boêmia do carioca: o Jobi e o Bar da Devassa são alguns dos mais lotados por lá. O legal é tentar pegar uma mesa na calçada e tomar seu chopp calmamente, as vezes ao som da Bossa Nova. Por fim, uma praia merece enorme destaque que é Copacabana. Carinhosamente apelidada por Copa, o bairro leva o mesmo nome da praia e é o mais prestigiado do Brasil, além de um dos mais conhecidos do planeta. Mais de 50 (cinquenta) hotéis fazem a festa de turistas de todos os lugares, que vem curtir o Rio de Janeiro, com o seu melhor. Por lá encontramos também o Forte de Copacabana, que fica no final do bairro e é um museu histórico do exército brasileiro. Caso queira apenas passear e desfrutar de cafés ou lanches, há alguns bares e confeitarias, como a Confeitaria Colombo.

Por fim e mais afastado de todo este agito, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, encontramos o bairro que mais cresceu nos últimos tempos: a Barra da Tijuca, que também é conhecida apenas por Barra. Por lá há uma infinidade de condomínios fechados, além de grandes centros de compra, com o Barra Shopping. Apesar da distância do circuito turístico carioca, o bairro é considerado um centro gastronômico e de entretenimento da capital fluminense. A última edição do Rock in Rio, em 2011, foi na chamada Cidade do Rock, que fica nos arredores da Barra da Tijuca.

Para ilustrar melhor tudo isto, preparei um vídeo sobre o Rio de Janeiro e postei no youtube. Confira, o vídeo abaixo: