segunda-feira, 27 de julho de 2015

Chicago, a cidade dos ventos e do frio.

Tudo começou com uma passagem comprada para ir para Nova York (que já tinha ido e tem postagem aqui no blog) e a necessidade de fazer uma conexão em Chicago. Apesar de ser um destino pouco procurado por turistas brasileiros, loucos pelas compras na Big Apple ou na Flórida, eu pedi um Stoppover ou simplesmente Stop de 3 (três) dias na capital americana do Jazz e Blues e confesso que foi pouco. Confiram um pouco dessa cidade fantástica, localizada no Nordeste dos Estados Unidos e tipicamente americana, sem a loucura de Nova York e os parques de Flórida.

A primeira dica é a época de se visitar Chicago. Apesar de gostar bastante de frio, as temperaturas de -20º celsius e sensação de até -30º celsius me fez repensar isso. Então, tentem se programar para conhecer uma das maiores e melhores metrópoles americanas na meia estação ou verão, que certamente irei voltar. Se optarem pela aventura do inverno rigoroso, preparem não só os casacos mais pesados, como luvas, cachecol e protetor de orelhas e a possibilidade de voos cancelados por conta de nevascas (comum nesta época – entre Dezembro e Fevereiro).

A primeira parada obrigatória é no LOOP, que é a segunda maior zona comercial dos Estados Unidos e que fica localizada no centro. Para os fanáticos por compras, é possível encontrar vários shopping centers, lojas, teatros e alguns outros pontos importantes como a famosa Willis Tower (que você tem a visão de Chicago toda aos seus pés em seu mirante). Um passeio interessante, para os curiosos é fazer literalmente um loop, na linha de metrô suspensa de Chicago. Para os que gostam das compras mais pesadas e marcas de grife, a dica fica por seguir até o fim desta área e cruzar com a Magnificient Mile, que é uma espécie de 5ª Avenida de Chicago e repleto de lojas de grife como Armani, Gucci, Ralph Laureen e várias outras.

Mesmo que você não vá comprar nada, vale a pena o passeio por uma das maiores avenidas da metrópole, que é o Magnificent Mile, pois é possível encontrar bons restaurantes e hotéis, entre os melhores do planeta, inclusive. Ou seja, você além de gastar alguns dólares nas lojas mais exclusivas do Mundo, pode comer e se alojar muito bem... e muito mais caro também.

Numa cidade com altos edifícios, não poderia deixar de ter algum observatório. É o caso do famoso prédio e preto, o John Hancock e a Willis Tower. No primeiro, há um restaurante bastante interessante e que é melhor fazer uma reserva prévia, diante da alta demanda e procura (inclusive no inverno), que é o The Signature Room (http://www.signatureroom.com/), que fica no 95º andar da torre com uma vista espetacular do Lago Michigan e de Chicago. Apesar disto, há um mirante que permite observar toda a cidade em 360 graus. A segunda opção, a Willis Tower, não foi possível a visita devido ao tempo. Mas, pelo que ouvi falar e algumas fotos, é um passeio imperdível.

Junto a "SUE", no Field Museum
Para os amantes de história e museus de história natural, o Field Museum conta com mais de 20 milhões de objetos, que mostram a história do nosso planeta. A principal atração é a SUE, que fica na entrada e é o mais completo esqueleto de T-rex (Tyranossaurus Rex) existente no Mundo. E não, não fica em Nova York.  Além disso, é possível observar vários objetos da pré-história, idade média e outras épocas, como tumbas egípcias. As entradas custam entre 21 e 30 dólares e tem entradas especiais para idosos e crianças. Logo ao lado é possível encontrar o Shedd Aquarium, que é parte do Campus de Chicago. Nele, a criançada enlouquece com um acervo de mais de 25.000 (vinte e cinco mil) peixes e cerca de 8.000 (oito mil) outras espécies de animais. Para os que foram para a Flórida e viram apresentações de golfinhos e gostaram, aqui tem tudo isso e muito mais, com show das baleias “Beluga” e leões marinhos. Vale muito a pena. Pelo que vi, o aquário não abre apenas aos Domingos.


No norte da cidade, encontramos a chamada “Old Town” de Chicago e as vezes parece que é pouco conhecida/ visitada pelos turistas, em especial os brasileiros. A região remonta a época de fundação da cidade e é bastante agradável com suas casas históricas e restaurantes bastante charmosos. Tive a oportunidade de experimentar e aprovar o restaurante Topo Gigio (http://topogigiochicago.com/?doing_wp_cron=1438048703.6026549339294433593750), que é tem sua especialidade a gastronomia italiana. Tudo é fantástico, do atendimento aos pratos e inclusive a internet wifi, que é liberada. É um ótimo lugar para um jantar especial.


Estão sentido falta do “feijão”, não é? Ele fica na última atração, que é justamente o Parque Millenium, que está localizado justamente no tão aclamado bairro do Loop. Por ser bastante acessível e ecológico, o parque ganhou alguns prêmios, desde a sua inauguração em 2004. Além disto, é palco de alguns shows de bandas famosas e de menor conhecimento, principalmente nos verões, que costumam ser quentes. Dentro do parque, encontramos a mais famosa escultura da cidade, que é o Cloud Gate, que foi inspirada no mercúrio líquido e mostra um reflexo da cidade, um pouco distorcido. Muitos apelidaram este monumento carinhosamente de “The bean”, ou simplesmente “o feijão”. Experimente caminhar embaixo dele e tire várias fotos, vão ficar muito legais.



Não deixem de assistir o vídeo especial sobre Chicago, no meu canal do Youtube. Aproveitem para se inscrever e me seguir no instagram (@ticobrazileiro):